Eu não tenho medo da mudança,
dos altos e baixos da vida,
na gaveta guardo a esperança,
para a próxima despedida.
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Guardo tudo bem dobradinho,
de uma estação para a outra,
não vá o tempo ficar fresquinho,
e eu me sentir um pouco rouca.
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Nunca receio uma trovoada,
tenho os pés sempre isolados,
em terra seca, nunca molhada,
não vá os circuitos ficarem queimados.
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A mudança aumenta-me a adrenalina,
acelera-me a inteligência...
encho o depósito de gasolina,
conduzo a vida com mais potência.
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Basta tocar no acelerador,
aí vai ela!...ninguém me apanha!
com a ligeireza do meu motor,
numa hora chego a Espanha.
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Levo na mala, o indispensável,
o mapa da vida e do conhecimento,
uma manta bem confortável,
e uma almofada para o pensamento.
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Escusam de me perguntar,
de onde vem o meu conhecimento,
levei muito tempo a estudar
a globalização e as intempéries do tempo.
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Como o segredo , é a alma do negócio,
guardo tudo o que sei, muito bem guardado,
não vá o próximo, se perder no ócio,
e o meu conhecimento ficar estagnado.
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Cristina Maria Ivens-11/10/2016
Comentários
kkkkkk...obrigada pelo seu sentido de humor, abraço.
Aceitar mudanças é se colocar de peito aberto, diante dos desafios da vida. Adotar a mesma postura pode perpetuar atitudes e costumes que ficam ultrapassados e causando sofrimentos. Mudar é necessário. Belo texto.
Destacado!
Muito bom seu poema Cristina Maria, me servindo de lição, comecei a refletir, pois tenho medo de mudanças.
Sinto que em algumas coisas, parei no tempo mesmo, e que assim não devo ficar.
Aprender a lição e por em prática, esse deve ser o lema, sem medo e sem restrições, tentarei seguir.
Muito bom, gostei
Parabéns e abçs poéticos de Veraiz, poetisa feliz
grata Veraiz, beijinho amiga.
grata amigo Arnaldo, beijo.
As mudanças são indispensáveis a vida. Quem não muda estaciona, estagna enquanto tudo muda à sua volta. Belos versos, Cristina! Bjs
grata Marso , beijo.