“O OUTRO EU”
As luzes se apagaram!
Nenhum rosto surgiu
Em meio à penumbra
Para visualizar.
Fui correndo
Descendo como um louco
As escadas da vida
Para encontrar-me frente a frente
Com o desconhecido.
Senti um frio intenso
A percorrer-me as entranhas
Tentando a qualquer custo
Encontrar o elo perdido.
Não satisfeito
Desci as encostas íngremes
Da vida
Saltitei feito um lunático
Para encontrar-me no mais além do infinito.
Não era eu
Era sim, um outro
Desconhecido, em termos
Pois apenas reconhecia aquele rosto.
Assim vivendo,
Correndo, saltando e gritando
Me vi jogado no tempo da vida
Para encontrar-me dentro do meu próprio eu.
JC BRIDON
25/05/2016
Comentários
Magnífica inspiração, JC.! Meus aplausos! Bjs
Excelente página literária onde impera a inspiração.
Parabéns, poeta, poema lindo, maravilhoso, ás vezes, temos que viajar em nós mesmo, para encontrar com nossas diversas facetas... Abraços, paz e Luz!!!