Na transparência das palavras do mar,
se levanta uma onda, que pela brisa da manhã,
se faz um véu, que esvoaça diante do pensamento do marinheiro,
que o viu levantar... Foi o primeiro...
Também o viu pousar, sobre as águas límpidas e voltar a ser água.
A única água doce que há no mar.
Iluminada pelo Sol, filtrada pelo luar...
Afinal, duas portas abertas para o Universo,
pelo qual, palavras à velocidade da luz,
levam recados às estrelas e lhes escrevem nomes no céu...
Os mesmos que vi escritos no véu...
Porque me lembrei, que as águas do oceano,
são do Universo o mesmo pano.
Seda que esvoaça, como a sede que não passa,
no pensamento do marinheiro...
Mário Silva (18/04/2017)
Comentários
Sublime marear de um poema que nos afoga na sua beleza poética
Parabens caro poeta
FC
obrigado Elzana!
Obrigado Safira! ficou muito bonito. Tenho publicado através do telemóvel, por isso tenho posto apenas o básico...
Safira, parabéns!!!
Belíssima e primorosa edição!
Safira, parabéns!!!
Belíssima e primorosa edição!