Tanta coisa ficou por dizer, por fazer
a lareira que deixamos queimar
as velas que arderam até ao fim
as janelas abertas, as cascas de amendoim,
espalhadas pela furia do desejo incontrolavel.
Toda a cumplicidade, as impressoões digitais,
a nossa humidade.
Os fluidos corporais, a nossa cama de rede,
baloiçando , nunca visto, jamais.
O sol queima a epiderme e a noite tornou-se
impermeável, eramos dois em um.
Um olfacto, uma boca, um louco, uma louca
á mercê da maré, sem vestigio algum,
sem toalha, sem pé.
Tanta palavra solta.
Cristina Maria Afonso Ivens Duarte
Comentários
Esplendido!!! Parabens!!!
Parabéns
Tanta palavra solta que nos faz sonhar, viver, imaginar.,..
E amar a vida como você faz, minha amada Cristina.
Um poema espectacular!!!
Bravo, amiga.
Beijos
Bem hajas.
DESTACADO!
Magnífico, Cris! Aplausos! Bjs
obrigada Marso, beijinho.