Passageiro do Vida...
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Tudo na vida tem um propósito, um por que...
Muitas vezes não percebemos de imediato o que quer dizer mas com o passar dos dias as nuvens se dissipam e começamos a compreender o seu real significado.
Se deu certo, aplaudimos e vamos em frente. Mas quando dá errado, aí complica! Mas por que?
Não deveria ser complicado, sabemos que as chances são meio a meio, sempre: 50% para o certo e 50% para o errado.
Então por que ficamos questionando onde erramos? Será mesmo que foi erro? Será mesmo que era o certo o que queríamos?
Acredito que temos 100% de acertos. Os “erros” nada mais são do que as coisas que queríamos de um jeito e saiu de outro e assim, ficamos com essa sensação de que algo que fizemos fez com que o trem saísse dos trilhos.
Não! Não fizemos! As coisas nem sempre são como queremos! Tomamos decisões difíceis sim, mas aquela decisão é a que é correta para nós, então estamos certos em nosso pensamento e se não foi da forma que pensamos que seria é por que não era pra ser. Naquele momento acertamos em nossa decisão.
Aqui somos viajantes, passageiros de um trem misterioso chamado Vida e que nos transporta por caminhos, alguns conhecidos outros a serem desvendados. Em algumas paradas temos um cenário belíssimo, colorido... em outras tornam-se um pouco cinzento... em outras chegam a ser negros... mas são estações, somente isso.
Cabe a nós decidirmos em qual queremos estar, em qual iremos descer e se ali não estiver de acordo com o que queremos ou sentimos, embarcamos novamente em nosso trem e seguimos viagem e redescobrimos os prazeres que é viajar por mundos diferentes, o orgulho de ter passado por mais uma sessão de aprendizagens. Sim! Por que se não aprendemos com nossas decisões, aí sim, falhamos e passamos a ser marionetes.
E o trem da Vida tem pressa. Não para tempo demais numa estação só. Tem sede de aventuras e descobertas! Bora lá, viajar!!!!
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Maria Angélica de Oliveira – 25/08/17
In: Liga dos 7
Comentários
Também já li este texto que Safira deixou e, sim Angélica, somos meros passageiros deste trem chamado vida, uma vida que é como um tecido de voil, por esta razão cerecemos viver da forma possível cada dia, ainda que tenhamos que ficar cara a cara com os contratempos.
Parabéns pela espetacular crônica.
Destacado!
Sim Edith querida!! A vida é muito frágil e os contratempos fazem parte. Depende de nós como eles nos atingirão. Obrigada por seu carinho!
Meus parabéns Poetisa Angélica pelo texto maravilhoso. Sempre pensamos que estamos tomando a decisão certa e as vezes sempre não é a certa. Só a vida nos permite essas armadilhas. Um abraço.
Sim Ricardo, mas enquanto tomamos aquela decisão pensamos ser a certa e nem sempre as coisas saem como queremos ou planejamos e o que resta são as consequências de nossos atos. Não há certo ou errado. Sá há o que se acha justo para aquele momento. E a vida se encarrega de ensinar, quer queiramos ou não. Quer aceitemos ou não.Obrigada por seu comentário.
Maravilhosa e reflexiva obra amiga Angélica, amei só sei que não devemos nunca desistir perante as dificuldades, o melhor é sempre segui enfrente parabéns. Abraços e felicidades
Não desisto nunca, dificuldades sempre farão parte da vida! Temos que ser como no Conto do bambu: envergamos mas não quebramos, por pior que seja a situação. Vida que segue! Obrigada Valdomiro por sua visita e Feliz aniversário!!!
lembrei deste conto que li há anos, que se nos analisarmos é pura verdade
Nossa vida é: como uma viagem de trem,...
Nossa vida é:
como uma viagem de trem, cheia de embarques e
desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de
surpresas agradáveis com alguns embarques e de
tristezas com os desembarques...
Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem,
encontramos duas pessoas que, acreditamos, farão
conosco a viagem até o fim:
Nossos pais. Não é verdade?
Infelizmente, em alguma estação eles
desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinhos,
proteção, amor e afeto.
Muitas pessoas tomam esse trem a passeio.
Outros fazem a viagem experimentando somente tristezas.
E no trem há, também, pessoas que passam de vagão a vagão,
prontas para ajudar a quem precisa. Muitos descem e
deixam saudades eternas.
Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos,
ninguém sequer percebe.
Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes do nosso.
Isso obriga a fazer essa viagem separados deles.
Mas claro que isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos
nosso vagão e chegarmos até eles.
O difícil é aceitarmos que não podemos nos assentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar.
Essa viagem é assim:
cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques.
Sabemos que esse trem jamais volta.
Façamos, então, essa viagem, da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um deles o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto, poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso.
Nós mesmos fraquejamos algumas vezes.
E, certamente, alguém nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que não sabemos em qual parada desceremos.
E fico pensando:
quando eu descer desse trem sentirei saudades? Sim. Deixar meu filho viajando nele sozinho será muito triste.
Separar-me de alguns amigos que nele fiz, do amor da minha vida,
será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em
algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando desembarcaram.
E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, posso ter colaborado
para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai
diminuindo sua velocidade... Quem entrará? Quem saíra?
Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo íntimo,
deixaram desmoronar.
Fico feliz em perceber que certas pessoas, como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o
melhor de "todos os passageiros". Agradeço a Deus por você fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza,
o vagão é o mesmo.
Nossa vida é:
como uma viagem de trem, cheia de embarques e
desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de
surpresas agradáveis com alguns embarques e de
tristezas com os desembarques...
Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem,
encontramos duas pessoas que, acreditamos, farão
conosco a viagem até o fim:
Nossos pais. Não é verdade?
Infelizmente, em alguma estação eles
desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinhos,
proteção, amor e afeto.
Muitas pessoas tomam esse trem a passeio.
Outros fazem a viagem experimentando somente tristezas.
E no trem há, também, pessoas que passam de vagão a vagão,
prontas para ajudar a quem precisa. Muitos descem e
deixam saudades eternas.
Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos,
ninguém sequer percebe.
Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes do nosso.
Isso obriga a fazer essa viagem separados deles.
Mas claro que isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos
nosso vagão e chegarmos até eles.
O difícil é aceitarmos que não podemos nos assentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar.
Essa viagem é assim:
cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques.
Sabemos que esse trem jamais volta.
Façamos, então, essa viagem, da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um deles o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto, poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso.
Nós mesmos fraquejamos algumas vezes.
E, certamente, alguém nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que não sabemos em qual parada desceremos.
E fico pensando:
quando eu descer desse trem sentirei saudades? Sim. Deixar meu filho viajando nele sozinho será muito triste.
Separar-me de alguns amigos que nele fiz, do amor da minha vida,
será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em
algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando desembarcaram.
E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, posso ter colaborado
para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai
diminuindo sua velocidade... Quem entrará? Quem saíra?
Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo íntimo,
deixaram desmoronar.
Fico feliz em perceber que certas pessoas, como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o
melhor de "todos os passageiros". Agradeço a Deus por você fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza,
o vagão é o mesmo.
"Desconhecido "
E assim é nossa vida... o trem segue sempre em frente... ou seguimos juntos ou ficamos no caminho... mas o Vida segue, sempre. Obrigada Safira, adorei o texto.
que bela reflexão poetisa. parabens
Obrigada Safira por teu comentário!!