As minhas ruas
As gotas vão caindo uma a uma
recordando o que eu era outrora
uma luz pura e linda como a lua
ansiando um amor sem demora.
Mas um albatroz poisou e me levou
deixando para trás todo o meu anseio
pendurado nas asas do menino Jesus
iluminei o caminho com mil candieiros.
E num triste cenário ficou o meu paraíso
ficando a calçada em profunda depressão
jamais minha face brilhou com um sorriso
e jurei nunca doar o meu lindo coração.
Acesas ficaram as jornadas da minha vida
temendo um terrível choque do interruptor
esqueci a potencia da palavra amiga
em busca de um temível grande amor.
Ficarei com a frescura da minha inocência
reservada nas dobras da minha pele
temendo a curvatura da dura demência
vou abraçando a doçura de um pote de mel.
Cristina Maria Afonso Ivens Duarte
Comentários
Grata ANgélica, beijinho
Belos e relevantes versos que merecem
a minha admiração e os meu aplausos.
Grata José, beijinho
A doçura num poema tremendamente iluminado
Bem haja Cristina
FC
Grata Fc beijinho
Poema iluminado pela luz que não se apaga!
Perfeito na sua construção, belo nas suas ideias!
Bjs.
Obrigada MEna BEIJINHO