PENUMBRA

“PENUMBRA”

 

 

A penumbra escura

Umedecida pelo ar fresco

Do anoitecer

Deixava transparecer algo belo.

 

Era a luz do entardecer

Que trazia entre nuvens espaçosas

Um sol adormecendo

Quase no vislumbre de uma lua cheia.

 

Assim, contemplando o firmamento,

Percebi que  anoitecia

E que estrelas pairavam no ar

Ao sabor de nuvens brancas.

 

Era o inesperado acontecendo

A força criadora a gerir o firmamento

Como um arauto nos céus eternos

A manifestar sua vontade.

 

Luzes davam início

Que anunciavam mais um dia

A se findar e um novo anoitecer

A começar.

 

Lua, estrelas como faíscas brilhantes

Prenunciavam que o Universo

Novamente se fazia presente

Em toda sua plenitude.

 

 

JC BRIDON

 

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Comentários

  • Imagineu toda a cena... e pode acreditar, meu irmão, desejei muito ficar lá com vocês....

    Belissimoooooo

    3668844?profile=RESIZE_1024x1024

  • O inesperado acontece quando a força da imaginação é gerida pela poesia. Resultado? É uma obra maravilhosa como essa. Magnífico, JC.! Bjs

  • Parabéns, poeta, poema lindo, primoroso... Abraços, paz e Luz!!!

  • Gostei deste momento onde o universo brilha até na penumbra. É um prazer ler o seu cantinho literário e da Arlete na revista Ponto & Vírgula. Saudações daqui de Edmonton, Canadá.

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CPP