“PENUMBRA”
A penumbra escura
Umedecida pelo ar fresco
Do anoitecer
Deixava transparecer algo belo.
Era a luz do entardecer
Que trazia entre nuvens espaçosas
Um sol adormecendo
Quase no vislumbre de uma lua cheia.
Assim, contemplando o firmamento,
Percebi que anoitecia
E que estrelas pairavam no ar
Ao sabor de nuvens brancas.
Era o inesperado acontecendo
A força criadora a gerir o firmamento
Como um arauto nos céus eternos
A manifestar sua vontade.
Luzes davam início
Que anunciavam mais um dia
A se findar e um novo anoitecer
A começar.
Lua, estrelas como faíscas brilhantes
Prenunciavam que o Universo
Novamente se fazia presente
Em toda sua plenitude.
JC BRIDON
Comentários
Imagineu toda a cena... e pode acreditar, meu irmão, desejei muito ficar lá com vocês....
Belissimoooooo
O inesperado acontece quando a força da imaginação é gerida pela poesia. Resultado? É uma obra maravilhosa como essa. Magnífico, JC.! Bjs
Parabéns, poeta, poema lindo, primoroso... Abraços, paz e Luz!!!