Essa estrada de pétalas murchas
Ainda guarda o perfume das rosas
Que faleceram perante as angústias
Deixando os campos e as almas chorosas.
Essa fragrância presente em meus dias
Me embriaga acalmando meu ser
Por isso sento e faço poesia
Alimentando meu eterno viver.
Na solidão bem no canto da sala
Olho a janela e vislumbro o céu
Como artesã vou tecendo com calma
A minha história e meu último véu.
Depois de um tempo com a alma cansada
Eu me recolho e me ponho a sonhar
Com as doces noites e as leves madrugadas
E me perfumo com as rosas do mar.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Obrigada, Marso! bjs
Mais uma belíssima obra poética!! Totalmente encantada com teus versos!!