Não busco fama, ser enaltecido
Viajante, do éter sou proscrito
E neste mundo teço parco escrito
A exclusão não me deixa embrutecido.
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Pois, não desejo ser reconhecido
O anonimato é por mim prescrito
Meu espírito está muito circunscrito
E lamenta na terra ter nascido.
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O calabouço é a minha herdade
Neste corpo mortal, débil, finito
Da prisão vejo, observo a imensidade.
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Do espaço imensurável, infinito
É a minha morada a eternidade
O universo muitíssimo bonito.
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ILÁRIO MOREIRA
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28/08/2017
Comentários
Obrigado, poetisa amiga, pelo destaque, comentário gentil e visita, fico muito grato. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
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