Atiras as culpas para mim
de o nosso amor ter morrido
são desculpas de um fracasso
são culpas de um coração ferido.
Se pensas que eu não penso em ti
não pensas com sentimento
atiras as culpas para mim
porque tens fraco pensamento.
Quando não souberes amar
não culpes o teu amor
ateia o lume que faz aumentar
e sustentar esse calor.
E se o amor não resultar
não há culpa, nem desculpas
vence aquele que sabe amar
morre aquele que não escuta.
Porque a culpa é dos dois
pediram desculpa já tarde
de um amor que já morreu
agora é fogo que não arde.
Cristina Ivens Duarte
Comentários
Cristina, tem razão ,o amor sempre morre mesmo em seu belo poema...Abraço
grata Marcia, bjos.
Grata Lais, bjos.
Se quando um amor morre a convivência é um inferno, imagina quando ele nunca existiu, a convivência é um purgatório infernal. Agora será que existe culpado quando ele morre? Eis a dúvida. Belo e reflexivo poema.
Ainda bem que tenho as figuras... por que me deixaste totalmente sem palavras! Parabéns!!!
Belíssimo poema, Cristina! Bjs.