Quanto ao coração...até lhe dói a alma

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Chilreia a solidão enfrascada na manhã que
Se entretém das memórias, rumores e silêncios
Mirrando desgrenhados…vincando a engenharia de
Prantos calados que se erguem hábeis e encurralados

Quanto ao coração…sei como lhe dói a alma
Pois despi-me de cada ilusão perfeita, imutável
Embriagando a junção de tantos amores fluindo na
Carruagem da esperança reerguida, carinhosa e irretractável

Deixei a madrugada a conspirar entre as neblinas da
Solidão quase sempre insuportável para que o dia depois
Vencido fareje cada perfume de ti me inundando inevitável

Sei como dói a alma deste coração sentado na hipnose da
Saudade quase ilimitável deixando na noite uma memória arredia
Divagando barricada nesta lembrança que feroz ainda mais me assedia

Frederico de Castro

 

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Frederico de Castro

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Comentários

  • Poeta Frederico poesia

    maravilhosa adorei abraço...

  • Mais uma belíssima página com as digitais de um poeta maior. Parabéns Frederico de Castro ! Abraços do Paolo.

    • Obrigado Paolo pela gentil mensagem

      Abraço fraterno

      FC

  • This reply was deleted.
    • Obrigado Margarida pela visita e linda mensagem

      Bem haja

      FC

  • Suas composições, além de suntuosas, são transparentes, pois nelas expõe a sua alma.

    • Grato amigo Sam pela generosidade

      Abraço fraterno

      FC

  • Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!

  • Mágico, querido e grande poeta, amigo da alma, vizinho, FC...

     Emocionada e inspirada imaginando os momentos, nessas noites que descreve em seus versos maravilhosos.

    Muito obrigada por mais um outro presente suo.

     Parabéns.

     Bem hajas.

     Beijos.

    Felicidades y gracias por compartir

    3685421?profile=RESIZE_480x480

  • O SOM DO SILÈNCIO

    .

    O som do silêncio na trompeta

    da orchestra que embriaga os sentidos. 

    .

    Melodia da alma em solidão,

    lembranças, saudades...

    .

    Dores, tristezas enfeitadas em beleça harmónica

    divagando rumores, murmúrios, baixo a nova lua cheia

    com prantos calados, neblinas da noite, medos adocicados

    nas madrugadas das memórias, nas estrelas escurecidas

    pelo luar esperançador, bêbado de emoções, ferozes adeuses...

    .

    Nieves Merino Guerra.

    05 de october de 2017

    Gran Canaria - España

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