“QUEIMADA”
O sol queima
a terra arde e resseca.
O vento agita as folhas
sem prenúncio de chuva.
O calor insuportável
abate a planta e os animais.
O filho chora de sede
a fome aperta e
assola a terra com suas energias
que a dividem
como se despontasse
a chama ardente
de um calor infernal.
A mata sofre as conseqüências
animais sucumbem
ressequidos e exterminados.
Os rios secam
e não mais correm
alimentando milhares de seres
que se acotovelam
e se amontoam
formando um cenário enegrecido
e aterrador.
Rezas, súplicas e lamentos
se elevam aos céus
como se quisessem abafar
as angústias sufocantes
de um mundo conhecido
que apenas deseja sobreviver.
JÚLIO CESAR - JC BRIDON
Livro "POETIZANDO"
Comentários
Um lindo e majestoso poema. Parabéns!
É angustiosso isso.
Agora, surpreendentemente, há tormenta aqui... Não é habitual...
Terrivel situação e mui bom poema, amado Júlio.
Amigo, oremos por nossa amiga Geilda e Mar e outras/os.
Nesstos momentos estam muito mal.
Estamos sem ánimos e mais que preocupadas/os e tristes na Casa.
Beijos
Parabéns