Rabisco qualquer coisa
(depois apago)
Um trago, algumas letras,
Um fardo,
O poema.
Traços roubados de lua,
Riscos bordados de mar,
Confetes de estrelas,
Fragmentos de amar.
Sobre o papel sonolento
Invento um novo silêncio.
Os olhos confundem-se
No paralelo das linhas
E verbos caminham
Na palma dos pensamentos.
Mário Sérgio de Souza Andrade – 11-12-2016
Comentários
Magnífica inspiração, poeta! Meus aplausos! Bjs
Belíssimo poema! A inspiração vem de tudo quanto alcança o olhar do poeta.
Meus aplausos.
Destacado!
Parabéns, poeta, os versos realmente "caminham na palma dos pensamentos". Abraços, paz e Luz!!!
Gostei do seu rascunho amigo Mário, parabéns abraços.