Chegou, sim, e chegaste fustigado
A sua face estava rosa, ardente
Tostada pelo Sol vil, inclemente
Olhou para a metrópole, intrigado.
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Pensou na seca terra, o magro gado
Na numerosa prole, dependente
A saudade inundou a cabeça, mente
Sentiu-se amargurado, renegado.
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Qual a razão do sertão, ser tão seco?
Isto, que ele gostaria de saber!
Impiedoso, o Sol tudo resseco.
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Agora era labutar e receber
Aos poucos, da família disseco
Afastou-se, sem sequer aperceber.
22/11/2016
ILARIO MOREIRA
Comentários
Colega Ilário, que belíssimo poema!
A gente vai lendo e vivendo a história!
Bom demais!
Meus respeitos.
Baraços fraternos amigo poeta!
: )
Obrigado, poetisa amiga, pela sua nobre visita e pelo comentário... Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, amiga, você como sempre é generosa... abraços, paz e Luz!!!
Sempre a frente amiga... Obrigado, suas visitas são confortantes, amenizam o meu penar... Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poeta, com certeza "retirada de muita saudade", meus avós foram retirantes, eu sei bem como foram ás coisas... Abraços, paz e Luz!!!
Cumprimentos pelo feito, sempre passarei para visitá-lo, e seguir seu compor. Cumprimentos!
Obrigado, poeta amigo, sua visita sempre será bem-vinda. É uma honra para mim "recebê-lo". Abraços, paz e Luz!!!
Esse é um retrato poético de muitos retirantes nordestino. Meus aplausos, com bis, para tua obra, Ilario! Bjs
Obrigada, poetisa, sua visita é sempre bem-vinda. Abraços, paz e Luz!!!