Há na história calvário e júbilo
Lembranças da infância, sempre alada,
De sombras escaldantes que nos julgam
Sobre o leito de um rio, essência açoitada.
Há um pulsar de cérebros insanos
No silêncio da noite até a alvorada,
Capricho concebido entre desenganos
Sintonia entre as ondas do mar agitado.
Há no canteiro de sonhos dormentes
Certo despertar de rosas vermelhas,
Anseios de outrora no peito ardente
Um grito abafado em frente ao espelho.
Há na alegria fragrância de espanto
Receando o rio cativante e afoito,
Palavras doridas em um belo conto
Traduzindo a essência do ser em açoite.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Belíssimo parabéns ameiii
Além de uma bela e profunda reflexão sobre a vida, é um soneto perfeito, magnífico, musical e muito bom, Sandra amada da alma.
Parabéns, linda.
Beijos
Fenomenal excelente aplausos
Belo poema, rimas muito boas! Beijos, poetisa!
Belíssimo amiga!!!! parabéns...beijinhos.
Alma cheia de sentimentos e emoções em feitio de inspiração.