Quando o zoom dos meus olhos descortinou
Os afogueados recônditos das suas fantasias
Surgiu em mim um insano anseio de possuí-la
Não pensei que pudesse ser tão estonteante.
Como um pássaro nutrindo do fluxo da seiva
Acomodei meus lábios nos seus favos de mel
Entre o noitecer e o amanhecer no seu corpo
Sou chama acesa que nenhum vento aniquila.
Na domesticidade da sua relva molhada
Não pude refrear avidez do meu desejar
Devorei o fruto do seu frondoso pomar
Saciado levaste-me ao topo do mundo.
SAM MORENO
Comentários
Que me perdoem os demais colegas poetas, mas, os seus poemas tem um "quê" de especial que faz a gente querer sempre mais um pouquinho...
Bão demais, sô!
Abraços!
Querido Sam, sempre é uma honra e uma sorte poder ler você .
Calidade, criatividade, bom gosto, elegancia...
Obrigada, mestre.
Um abraço e bela semana.
A consumação esplendorosa. Sensualidade e lirismo se fundem em teus versos. Lindíssimo poema, Sam.