Foi preciso que o véu se rasgasse,
Mostrando as mentiras em palavras doces
Que se aninhavam no coração ingênuo
Que acreditava em contos e de fadas e finais felizes...
Foi preciso que a dor dilacerasse, pela adaga
Que encravada foi no peito que suspirava
Por um amor que se tornou um vil dissabor
De um perverso e algoz manipulador...
Foi preciso que as lágrimas caíssem e secassem
Nos olhos que um dia brilharam ante o êxtase
De amar e se sentir amada... maldosa armação
De quem não se importa com a destruição...
Foi preciso morrer em vida... a alma consumida
Pela angústia e amargura, sem ter armaduras
Diante de um ardil e mentiroso príncipe galante
Que não mediu esforços para tê-la, um farsante...
Agora, é preciso recolher os restos... cacos de alma
Espalhados pelos caminhos... rastejante em busca
De alento aos teus tormentos... vida sem rumo...
Esperança moribunda de uma alma antes sonhadora.
Maria Angélica de Oliveira 11/07/16
Comentários
Safira linda!!! Amo seus mimos!!! Brigaduuuuuu!!!!
Não foi preciso esforço para ler, compreender e aplaudir a beleza de tão lindo poema. Belíssimo! Bjs
Obrigada Marso!!!
É preciso seguir, mas para seguir é preciso controlar as emoções e ter controle sobre da inteligência emocional. Muito lindo teu poema. Parabéns!
Concordo com você Edith!!! Controle é tudo!!! Obrigada pela tua visita e comentário!!