Quando / deságua na face às águas do imo,
Sinto / que o tempo graceja e brinca comigo.
O / sofrimento marulha, ondeia minha alma,
Sabor / que me faz de refém em sonho vadio.
Do / pensamento extraio a força e a fé,
Meu / verdadeiro escudo pra luta diária.
Choro / em face da dor das minhas inglórias,
Penso / que o tempo é infrator da felicidade,
Que / vai delindo o sonho em improbidade.
Sou / o mistério etéreo da vida que pulsa,
Uma / energia que vibra na orla de Gaia.
Onda / que vai e quem vem em sequência inexata,
Do / começo ao fim, a vida em canseiras,
Mar / que era rio pequenino e vira oceano.
Edith Lobato // Edith Lobato – 20/06/14
Comentários
Voltarei mais vezes para apreciar tão belo conteúdo poético.
Muito obrigada Sam.
Achei lindo.
Obrigada Safira. Adorei.
Fantástico poema amiga Edith, amei emocionantes versos parabéns. Abraços e felicidades
Obrigada Valdo. É um luxo receber você.
Muito obrigada Jc Bridon. Honra-me com tua leitura.
É colosal, meiga!
Espectacular!
Sem saber que dizer.
Só aplaudir de pé.
Parabéns!
Miles de beijos, deusa.
Te amo.
Boa semana!
¡Felicidades!
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