No uivo dos ventos e na face dos invernos.
Eu zelei teu amor na senda das primaveras,
Acalentando a esperança em velhas canções,
Nas órbitas das manhãs da minha jornada.
Na senzala dos verões, namorei tua alma,
Hiante de amor nos corredores da vida.
Erma serva do tempo coberto de musgo,
Na sonoplastia do subúrbio dos sonhos.
No surrealismo bucólico das manhãs,
Teu enigma escondido nos vales da distância;
E eu perdida na rapsódia existencial,
Mascando gomos de solidão nos outonos.
Nas liturgias vespertinas da minha tenda,
Teu amor sem endereço e sem selo postal,
Na vertigem crepuscular dos meus sentidos,
A instigar a antropofagia dos meus orgasmos.
Na concavidade das brumas noturnais,
O amor borbulha em sinérgica sintonia.
Teu amor revigora minha mortalidade,
E é luz no calabouço da minha prisão.
(Edith Lobato – 15/07/13)
Comentários
Nossa que poema apaixonado, belo por demais!
Excelente parabéns
Divinamente lindo amei bjs
Do princípio ao fim, uma belíssima obra! Maravilhada! Bjs.
Na sonoplastia do subúrbio dos sonhos.
Que coisa linda é a cabeça de um poeta,
me apaixonei por essa linha que você escreveu.
Parabéns amiga poetisa.
Obrigada Sam, por honrar-me com tua leitura.
Querida Edith:
teus versos
são como pétalas
que bailam em nossa mente,
tocadas pela brisa
dos sentires mais sublimes.
..
Aos poetas como tu,
é dado tais magias,
das quais apenas admiro
e em êxtase aplaudo com alegria.
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Edith:
tens a gênese
de tais talentos em tuas mãos.
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Beijos deste teu incansável fã,
Marcos.
Nieves obrigada por enfeitar e tornar tudo mais bonito do que
Querida Edith, teus versos são como pétalas que bailam em nossa mente, tocadas pela brisa dos sentires mais sublimes. Aos poetas como tu, é dado tais magias, das quais apenas admiro e em êxtase aplaudo com alegria. Edith, tens a gênese de tais talentos em tuas mãos. Beijos deste teu incansável fã, Marcos.
Marcos, muito obrigada por teu lindo e elogiosos comentário que tanto valoriza meu humilde escrito. Abraço-te.