Sonho atropelado
Meu olhar encontrou o seu olhar
E uma voz trepidante atropelou
O sonho que vivia a embalar
Sentimentos do meu interior.
No início do arrebol não pude ver
Em pura exaltação do meu amor
Fundido na existência de um querer
As cores de alegria, de fulgor.
O sonho malogrado, já sem cor
Mudança de oásis em deserto
Confina-me a ilusão, fico mais perto
De sufocar-me numa fina dor
Sonho despedaçado, só desgosto
Reflete no oceano do meu rosto.
Mena Azevedo
Comentários
Oh! Laís, muito obrigada, querida! Sua vista é muito gentil! Bjs.
Obrigada, Sam! Sinto-me feliz com sua visita! Bjs.
Não dispenso a visita a esse tão
simpático e encantador lugar!
Edith, querida amiga, que bom estar aqui com vocês!
Receber tua visita é algo muito gratificante para mim!
Que Deus a ilumine cada vez mais! Feliz Natal!
Vilmar, querido poeta, muito obrigada!
Fiquei feliz porque gostaste do soneto!
Feliz Natal e Boas Festas!
Maria Helena, muito obrigada, querida, pela presença
sempre amiga e valiosoa no meu Blog! Ler um comentário
seu é uma honra para mim! Feliz Natal e Boas Festas!
Nieves, há momentos da nossa vida que ficamos mais
suscetíveis às lembranças, às nostalgias, às saudades...
Tento escrever um poema alegre e não consigo. A inspiração
só chega com tristeza, solidão! O que será isso minha querida
poeta, também psicóloga? Tenho que mudar de tema.. Ajude-me rsrsrs
Um grande abraço!
Um espectacular soneto, minha amadissima Mena.
E triste demais também...
Nossa, parece que nossos ánimos não são muito bons ultimamente...
A verdade que nesstas datas as saudades e tristeças das aussênças dos seres amados, se fazem mais presentes, ainda sendo, em teoria, dias de grandes festas... Pero em familia... E quando a familia esta mermada pelos que ja não estan, a dor e a melancolía se faz donha.
Tempos de reflexões. Também de lágrimas que rolam em silênço pelas fazes... De hipersensibilidades a flor da péle...
É quando mais necessitamos gente perta, amiga, querida e amorosa a nosso lado, mas também quando mais ás apartamos com nossos comportamentos tristes e malhumoradas. Sérias. Frias... Tentando disimular a dor dos espinhos que temos cravados na alma.
Ironías da Vida.
Nos afastamos ou fazemos fugir a gente quando mais precissamos ter-lhas pertinhas, dándo-nós apoio mutuo, calor, compreensão...
Nossa, não sei o por qué deixei tudo esto aqui no seu belissimo poema...
Talvez me fiz lembrar e refletor demais tanta tristeça , que flui até quando não desejamos. Ou tentamos coultar com frialdade e dureza aparentes quando mais choramos sangue...
Minha amada Mena, desculpa,, flor. Río agora, pensando que acabo de fazer uma catarsse com vc...
Sei-lá o por qué... rsrsrsrs
Adorei.
Sonhar...
Todos fuimos um sonho antes de nasçer...
E todo o que nasçe ou nascerá començará também nalgúm sonho nosso...
Parabéns e obrigada, minha doce e grande peotiza.
Beijos no coração.