Sonhos anTonhos
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Sim... ... . - Ou será não...?-
Ou não e sim? - Ah, Sei lá!
.
Não sei mais quando é sonho
nem sei mais se é realidade.
Os caminhos em que me vejo
parecem que se transmutam.
Em um instante é oceano,
de repente é um vazio,
de repente é cinza fria,
de repente o quente cio...
.
Parece até que não existo
e sou um mero holograma
que sentado em camarote
sou Cervantes, sou Quixote.
.
E enquanto a Poesia ecoa
sou inspiração do Pessoa
.
Se penso que acordei
na verdade, eu não sei.
.
No mundo dos sonhos estou
ou do mundo real eu sou.
.
Mas... Como saber o que é real?
Alguém sabe me dizer afinal?
.
Se às vezes é um pesadelo,
não sei se é um bom sinal.
Não morrer -sou imortal-
Se às vezes é sonho de amor
não sei se é um bom sinal
que possa terminar em dor
.
Eu só sei -isso sei bem-
que o sonhar é preciso
ainda que isso afete
a minha falta de juízo.
.
Será que sou a ilusão
que mui bem disfarçada
mora em meu coração?
.
O Importante nesses sonhos
não sei -ah, Sei lá, Sei não!-
é que sempre vislumbro neles
-Oh Amor!- a sua doce mão!
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gaDs!
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SeT
SeT
Comentários
Amei este poema, mesmo em tom humorado, está repleto de reflexões sobre a vida, sobre os sonhos que acalentamos, sobre tudo quanto vamos desistindo frente as adversidades. Parabéns Zeca.
MARAVILHOSOOOO.Abraços S-ºr Zeca
Parabéns Zeca, bela composição poética, ficou show! Abraço
Holograma.
Amigo Zeca Feliz
O seu sonhado poema
Que demonstra o seu impasse
Vivendo um grande dilema
Querendo saber, de fato,
O que real e ilusão
E o poema é um ato
Ditado por sua emoção.
Mas, eu lhe digo que, às vezes,
A realidade me engana
E me deixa sem saber
Se eu sou gente, ou, holograma.
Marsoalex - 11/04/2016
Que linda Resposta.
Obrigado, por abrigar-me, em sua casa, com a substância do seu escrito.