Tempo Rubro.

Tempo Rubro. 

Como as rosas abraçam o silêncio,
Tenhas piedade do meu viver,
Vida é mais vida, mas por quem?
Sirene ilusão deste meu eu patético.

Gira, gira, vento sobre a lua!
Donde vens, traga-me tua paixão;
Céus azuis, mas no seu tempo rubro,
Bem tarde e no sujeito espaço.

Grãos de pedra, foice de uma tênue,
Através deste meu pressentimento,
Tocando o piano na aurora.

Alucinado por ti perdendo-me,
Meus olhos te procuram incansavelmente.
Agarra-os e deixe, aos meus favores.

Ednaldo F. Santos

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amor, chuva, vida, louco, desejo

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Comentários

  • Obrigado Marize Rodrigues por seu carinho e atenção...É uma Honra. Feliz Ano Novo de Conquistas...Abraços Meus.

  • Obrigado Nieves Maria por seu carinho e atenção...É uma Honra. Desejo-lhe um Feliz Natal...Abraços Meus"

  • Triste demais esse seu grande soneto, querido Ednaldo.

     Amar e esperar amor nunca é nem será patético.

     Patético é não amar.

     Bom demais.

     Miles de beijos.

    Feliz Natal!


    3589841?profile=original

  • Ah que Lindo Safira...Encantado!Eu só tenho que aplaudir-te.

    É uma Honra.

    E que o Natal que já está chegando, brinde teus sonhos e um Ano Novo de conquistas.

    Boa Noite...Abraços Meus.

  • 3589832?profile=original

  • Obrigado Edith por seu carinho e atenção...É uma Honra. Desejo-lhe um Feliz Natal...Abraços Meus

  • Lindo momento de inspiração, Ednaldo. já faz tempo que estás compondo soneto. Parabéns!

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