TEU DORSO

Escorregando lentamente,
Meus leves dedos suavemente,
Pelo teu alvejado dorso,
Inusitado, puro e dócil,
Como que dedilhando em transe,
Um teclado de um piano,
Uma romântica música de Tom Jobim,
E furtivamente alcançar,
Em êxtase tua imaculada flor,
Meu sagrado objeto de desejo,
Há! Como faz bem a um poeta,
Dedilhar assim intuitivamente,
Um lírico e doce poema.
 
Ricardo Sales.

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Ricardo Sales

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Comentários

  • 3680297?profile=original

  • Que lindeza de poesia. 

    Lindo momento de composição, Ricardo.

    Parabéns!

    Destacado!

  • Aplausos pela linda obra poeta Ricardo!

    • Obrigado caro poeta pela honrada visita. Um grande abraço.

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