Tu se Deitas.

Tu se Deitas.

Nos meus gritos, impera, teus gozos,
Ao dedicar-me teu corpo perfumado,
O frio se despede brandamente,
Abrindo, as asas, da minha imaginação.

No ventre da noite tu se deitas,
De face pra manhã enamorada,
Pois o teu beijo, cega meu ser levemente.
Cálida e carente de certezas.

Cá, adormeço de alas nos prantos,
Tendo tuas palavras no meu coração,
Pois tens, na saudade, há minha paixão.

Ó Mulher, trazes por minha aura,
Ao surrupiar-te na minha pele!
Os carinhos da tua alma instigante!

Ednaldo F. Santos

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amor, chuva, vida, louco, desejo

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