Tudo se apagou
Nos dias cansados
Corpo pesado reclina
Para, cogita, olha tudo...
Nada vê ao seu redor
Além da sua sombra.
Há ruídos na rua
Que se perdem no vácuo
Há formas que se rompem...
Tudo se desfaz na noite
Que é só silêncio.
Tudo se apagou, enfim.
A voz que cantava
A luz que vinha do alto...
Agora, nada se ouve
Além do corpo que cai.
Vê-se um vulto esquisito
Perdido na noite
E tudo é tão triste...
Só existe a penumbra
De uma vida que se apagou.
Mena Azevedo
Comentários
Obrigada, Edith! Bjs.
Muito obrigada, Sam! Grande abraço poético!
Muito obrigada Márcio! Bjs.
Obrigada, querida Edith! Bjs.
Obrigada, Angélica! Bjs.
Obrigada, Marso! Como a tua formatação
valorizou a minha poesia! Nem sei como
agradecer! Bjs.
Muito obrigada, Paulo Chagas! Bjs.
Constatações que comprovam que a vida aqui neste plano terreno é finita, cada dia é uma subtração. Poema reflexivo. Parabéns Mena.
Tristeza, poesia. Só os poetas sabem transformar tristeza em beleza. Lindo, Mena! Bjjs