Dá-me, uma gota apenas,
do néctar produzido pelo teu beijo
e polinizarei o jardim dos nossos sonhos
onde voejam borboletas e colibris
e o beija-flor.
Os nectários estacionados em teus lábios
me rejuvenescem e me oferecem vigor;
eu me banho na fonte cristalina
que jorra sem cessar do teu abraço
e me umedeço a alma.
Um vaga-lume queria ser
para passar a noite
alumiando os teus lábios
sazonando o teu sabor
lendo os teus sonhos,
criptografando-os.
De quando em vez,
uma gota apenas...
Rui Paiva
Comentários
Poema romântico, onde não economizou metáforas,
numa linguagem singela, linda para apreciar e de
encantada leitura! Bjs.
Impoluto menestrel Rui Paiva para quem sabe decodificar, um pingo é letra. Decodificando seu texto me deu vontade de caçar mais de um milhão de vagalumes por aí... o bom gosto superou aqui, e com o mago das letras tudo é sem retoque. Mais uma vez aceite os meus francos cumprimentos!
Parabéns, poeta, poema lindo, adorei a gota... Abraços, paz e Luz!!!
Essa é a gota começo de tudo, é como se fosse aquele olho d'água que nasce do fundo da terra e vai escorrendo inundando ao poucos o caminho por onde vai e, de repente, se torna rio caudaloso.
Parabéns Rui pela beleza de teu poema.
Receba meu Destaque.
Uma Maravilha!! aplausos amigo Rui, beijinho.
Gota milagrosa! Magnífico poema, Rui! Bjs