Valentões
Sua valentia não me incomoda
Seu pensar anda ultrapassado
Quanta bobeira diz todos os dias
Perdeu o controle de sua sabedoria
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Os valentões são abusados e fracos
Sem respeito perde-se todo controle
Haja paciência aturar seus perjuros
Quando bravejam em cima do muro
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Valentões com bolsos cheios de conclusões
Acham-se no direito de se reivindicar
Ignora o outro lado sem se autocriticar
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Sem resultados precisos esbravejam reivindicações
Atropelam-se sem dar conta do seu próprio inferno astral
Quando acordam são exterminados neste sistema crucial
Selda Kalil
Comentários
Parabéns, poetisa, poema belo, reflexivo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Muita vezes esses valentões, dentro de si é existem suas próprias covardias, mas esconde dentro de si uma vida de muito sacrilégio, Muitas vezes em um espaço esses valentões gritam, em outros são cordeirinhos de si próprio.
Quem bate, esquece; quem apanha, não. Os valentões estão em toda parte: na escola, no trabalho, na fila do supermercado, na fila do cinema. Os valentões são sempre a vítima. Eles nunca assumem a responsabilidade por suas palavras ou ações, e sempre têm alguém para culpar. Se eles atacam e machucam alguém, é culpa da outra pessoa. Bateu levou - Comigo não é assim não! Da primeira não leva- mas na segunda leva sem ter direito a explicação rs rs rs!
Concordo com Margarida. também conheço um monte.
Parabéns Selda pela composição, reflexiva.