Não quero mais olhar a vida encarcerada
Quebrem as algemas
Que me prendem os pés e as mãos
Vamos arar a terra
Que ainda sangra dolente
Ainda que eu seja a semente
Lançada ao chão
Nós precisamos ressuscitar
O amor e a bondade
Vem! Vamos tingir o negro com as cores
Da liberdade
Vamos colar todos os sorrisos e abraços
Em cada espaço que houver
Para podermos assim nos alimentarmos
Quebrem as algemas
Que me prendem os pés e as mãos
Vamos arar a terra
Que ainda sangra dolente
Ainda que eu seja a semente
Lançada ao chão
Nós precisamos ressuscitar
O amor e a bondade
Vem! Vamos tingir o negro com as cores
Da liberdade
Vamos colar todos os sorrisos e abraços
Em cada espaço que houver
Para podermos assim nos alimentarmos
Do prato da igualdade
E que as migalhas jogadas ao chão
Fecundadas, se tornem canção
Entre tantas outras canções que irão brotar
E se farão poemas pelo mundo a se recitar
(Petronio)
Comentários
Que a igualdade se torne realidade e que ninguém tenha que mendigar nada e nem passar por constrangimentos.
Belíssimo poema.
Parabéns!
Poeta Petronio sua poesia e maravilhosa
meus sinceros aplausos abraço...