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Vencida
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Quando a luta ao ser devora
perdendo sempre as batalhas,
sem caminho a toda hora
penando espinhos as jornadas...
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Se a esperança fuge e nada encontra,
e os céus fecham portas, janelas...
A Vida sem piedade golpeia
com osos quebrados na alma
sem saída, agotando a lida...
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Se a guerreira não ten escudo nem daga
e o campo de batalha é pura sangue.
Se os anos deixam vazios sem calma
e o lutado com fereça foi em vão...
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Ja é tempo de rendir-se sem bandeira.
De acabar com esse sino de loucura.
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É momento de nadar baixo as águas
onde jazem os residuos em silêncio
e partir... Com a mala da lembrança
de doçura, paz, merecido descanso,
e acabar uma existencia de tortura.
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Mas vale honra sem vida que ao invés.
Melhor parar quando chega a invalidez.
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E se morre a esperanza ¿que é viver?
Se nada aquí é bom ¿qual o sentido?
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Se com amor se pensa e se decide
eternizar a vida sem lamentos,
acabar com tantos sofrimentos
dos seres amados nessta Terra...
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É preciso, bom e sabio, aconchegar-se
no ventre profundo do nascimento
onde todo será pó, água, ou vento
com calmaria de verão. Fulminar-se,
terminar com a dor ahleia e propia...
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Nieves María Merino Guerra
Gran Canaria - España
12 septiembre 2015
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Comentários
Poema sensacional amiga Nieves, amei parabéns. Abraços e felicidades
¡Safira, princesa!
Qué belo amanhecer com tua arte maravilhosa!
Muitissimo obrigada minha flor da amanhã.
Te amo demais.
Gracias, mi sol.
Besos.
Gracias, querido Gerardo.
Bom dia e bela semana.
Besos
Que oba espetacular Nieves. Todos os aplausos para você e este momento divino de inspiração.
Muirissimo obrigada minha doce a amadissima Edit, meiga linda.
Bom dia e boa semana, meu sol.