Nossos mares se encontraram
Verde-azuis olhos Cascais
Corações, então, voaram
Portugal ficou no cais.
Com vodka entontecemos.
Cracóvia esmiuçamos;
Por Varsóvia nos perdemos.
Polônia, que belos anos...
Mas neve se acumulava
Nos espíritos sombrios.
Madrid, então, nos chamava.
España... só desvarios!
De volta à linda Polônia,
Onde não há quem não ame,
Giramos a última dança:
Ciganos em Zakopane
Valeu... tudo aquilo valeu.
Nada no amor é a toa.
Guardei douradas lembranças
Num armário em Lisboa.
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(Verônica - 11/12/2006)
Comentários
Maravilhosa poesia, espetacular descrição! Lembrei-me de Sevilha Andando de João Cabral de Melo Neto. Boa semana, poetisa.
Muito obrigada, de coração!
Uma arte demais !!!!!
Parabéns, Zeca!!!
Sabía que era de você...
E agora com o troque da cor da letra, melhor ainda.
Parabéns
Muito obrigada por sua arte!! Ficou lindo!
Uauuuuuuu, que linda arte! Adoreiii!
Maravilhoso, Verónica"!
Fico aqui como a meiga Edith, sem palavras e emocionada pelo grande pòema e a maarvilhosa experiencia que foi sua consecuencia...
As artes, parecen as de Zeca.... Bravo.
Demais.
Bem vinda de novo, poeta amiga.
Beijos e doces sonhos com uma feliz entrada de ano.
Muito obrigada, querida!!!
Meu Deus, que lindo! Me emocionou demais que marejam os olhos, Verônica, que luxo de poema. Parabéns!
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