Título do Sarau:
Laços de ternura
Tema:
Livre
Regras de participação
1.Todos os membros podem participar;
2.É proibido o uso do tema como título das obras;
3.Cada autor pode participar com 3 obras;
4. Cada obra deve ter no mínimo 8 versos e no máximo 25 versos ou, meia lauda (página) no caso de textos em prosa;
5. Não serão aceitos poemas de cunho religioso, político partidário e erótico;
6.As obras devem ser postadas dentro do link deste Sarau e de modo escrito, na caixa principal do tópico;
7. O Sarau estará vigente por todo o mês de setembro até o dia 30 de outubro do corrente ano.
8. Permite-se apreciação (comentários) nas obras;
Este sarau será diagramado para a antologia Laços de amizade.
Boas composições!
Respostas
O TEMPO DE DAR TEMPO AO TEMPO
Tão logo, se percebe que na vida tudo passa!
Tão logo, se percebe que a vida já se foi!
Tão logo, se percebe que é no piscar de olhos que a vida se vai!
Então, não poderia haver mais tempo para descrever ou escrever,
o que poderia sair do meu mais profundo íntimo!
Porém, se houvesse tempo, um dia, mês, ou anos;
eu diria: que o tempo seria o tempo não tão distante.
Talvez, quem sabe um amanhã bem próximo.
Eu descreveria e escreveria o que o tempo permitisse
de dar tempo ao tempo; não o tempo que passa
numa velocidade desenfreada, mas o tempo de dar tempo
ao tempo de alcançar a tempo do que se projetou,
antes desse tempo fenecer, pois na vida tudo passa.
ESPAÇO LITERÁRIO
No espaço literário, o escritor vai bem.
Porém, há alguns editores que têm dificuldades,
quando nas muitas funções na hora de editar um livro,
em que há literalmente, elementos essenciais
no momento de uma determinada produção autoral
tudo isso são fatos primordiais para uma publicação,
que não é organizada pelo próprio narrador,
mas pelo o editor que intercala entre o escritor e o leitor.
Digamos, como o grande poeta Castro Alves
relatou em um dos seus versos poéticos:
“Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar”,
isto é, agregar a junção de narrativas poéticas,
para criar n’alma do outro um acervo
bibliotecário de numerosas obras literárias.
POEMA
ENCENAR
Escrevo escrita épica encenando
Encantando, entoando enquanto,
Estou esculpindo, esculturalmente.
Encenação, estilosa, excelente, eficiente.
Especial, expressiva, estimulante eficaz.
Estruturada encabeçando entusiasmo.
Escrevo esta escrita em estrofes,
Eloquente essencialmente enigmática.
Entretida, equanimidade emocional.
Estável etimológica, espero enfatizar.
Exímia, engenhosa, espirituosa elocução.
Envolvo-me excessivamente encenar.
Encanto e Vida
Nesta estação, cheia de encantos
há harmonia, a vida se renova
pela manhã uma brisa fresca passa...
É muito mais feliz o meu pago.
Neste lindo tempo de sol claro
O meu coração sente esse aura dourada
Flores por todos os lados enfim
Até o charco floresce, nesta primavera.
Os dias são mais lindos e cheio de vida
As plantações brotam verdejantes
Os pomares floridos e perfumados.
Os jardins e as praças enfeitadas de flores
Os corações, alegres e felizes...
As almas suspirando, pelos seus amores.
Editt Schimanoski de Jesus.
O TEMPO ESTÁ JÁ ALI...
O tempo ali à esquina da solidão, soletra cada
Lamento com um uivo esdrúxulo…tão conivente
Pespega a escuridão, que rude além se estira indigente
O tempo está já ali, à beirinha do precipício onde jaz a noite
Pronta para um comensal e saboroso festim de afagos amáveis
Queira eu cortejar esta tão dúctil, sedenta e maleável brisa insaciável
O tempo está já ali, à coca, espreitando pelas frinchas desta solidão
Inquietante e penosa, adornando os céus com um breu tão inescrutável
Até medir a topografia ao curvilíneo silêncio cabisbaixo sereno e inolvidável
Frederico de Castro
ATRÁS DE UMA PORTA
Atrás de uma porta escuto o bater de num
Lamento, feito queixume plangente, ou suspiro
Que em delírio expele e alvitra seu clamor (des)ordeiro
Atrás das portas esconde-se uma finíssima réstia de luz
Que faminta desenhou o currículo àquele eco inanimado
Embalsamando emoções aromatizadas pelo silêncio tão minúsculo
Atrás de uma porta entreabriu-se o dia ao inventário de palavras
Que canonizei junto às ombreiras de um olhar sedento e bajulado
Ali deu serventia e édito aos meus secretos desejos tão dissimulados
Frederico de Castro
NUM RAIO DE SOL
Os raios de sol espalham-se no vale das saudades
Serenas, além onde as horas invadem o condomínio
Das minhas memórias benquistas, entusiastas e serenas
Num raio de sol encorpa o silêncio tão graúdo e fogoso
Com avidez e pujança vai apaparicar a solidão, que se arroja
aos pés da manhã espevitada por uma luminescência tão faustosa
Naquele raio de sol foge um desabrido e volátil olhar impulsivo
Estende-se nas caleiras do silêncio que desagua tirânico e estridente até
até que um gomo de luz perdulário ilumine o poente amblíope e sedentário
Frederico de Castro
Parabéns poeta Frederico! Adorei as suas poesias! Tens um vocabulário requintado, eu só aprendo.
RESPEITO E AMIZADE
Como são bons os laços de amizade
Quando se tem alma pura, sem sedução
Sentimentos bons, trazem paz e felicidade
Não suja as almas com inquietações
Como é bom sentir verdadeira ternura
Sem misturar na amizade os sentimentos
Com mágoas que tornam a amizade obscura
Visando carinho fraterno em bons pensamentos
Laços sinceros de luz e fraternidade
Podem proteger a verdadeira parceria
Promovendo o respeito á própria amizade
Assim a vida será abençoada a cada dia
Na verdadeira amizade há a gratidão
Sentimentos puros de luz e irmandade
Pétalas de respeito e alegria no coração
Com consideração, inspiração e humildade
Norma Silveira
18/10/25
Parabéns poetisa Norma! Adorei o seu poema!
Parabéns poetisa Norma! Adorei o seu poema!
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