Pururuka a Leitoa e Zespiga
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Em uma linda Estância Rural, propriedade de um Homem-Animal, nasceu
Pururuka- a Leitoa. A sua vida - com ou sem glória - ora conto nesta estória.
Nasceu de sua Mãe Dona Porka, em pequena área quadrada, vivendo ali
confinada. Sua Porka Mãe um dia lhe disse:
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- Pururuka - Leitoa Amada, estamos em tempo de Festas, e o Homem a
matará, para comê-la frita ou assada. E não adianta berrar ou gritar -
O Homem irá te matar... Aproveite a porteira aberta, e fuja - seja esperta!
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Pururuka abraça sua Mãe e chora... E segue Mundo afora. Caminhou
noites e dias, e se viu em certo local, lindo e verde por sinal, chamado de
Milharal. Foi ali, já com fadiga, que conheceu a linda Filha do Sr. Milho
que todos chamam de Zespiga. E assim, cantaram suas sinas:
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P: Fugi de meu Lar - um Chiqueiro / sem comida ou dinheiro
para não ser morta - Menina / como dizem ser minha sina
Não quero ser frita - assada / Sou Leitoa mas não sou vã
para servir de alimento ao Homem / tendo à boca uma maçã
- Se for essa a minha morte / Me diga quem tem pior sorte?
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Enxugando suas lágrimas, ao ouvir tão triste sina, pelos fios de seus
cabelos loiros, assim falou a Zespiga - Menina:
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Ze: Os Homens me acariciam / Desde o meu nascimento
Carpem os matos ao meu redor / sempre a qualquer momento
No entanto, Ah - é muito triste / A minha sina de Vida
De ser apanhada Verde-Menina / E ser numa panela fervida
É bem mais triste meu devir / Sem ter pernas para fugir!
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Pururuka e Zespiga se abraçam, e uma Voz do Alto diz:
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- Os Poetas e as Poesias / Lhes darão um Final Feliz!!!
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by: zeca-feliz - gaDs!...
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CPP CONTINUED...