Oficina I - Desafio Poético sobre palavras aleatórias

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PROPOSTA

 

Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.

Regras

1. Todos os membros podem participar.

2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.

3. O participante deve compor nas palavras em tela  e ao postar seu poema, deve deixar outras

4 palavras para o próximo participante.

4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.

5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.

 

Boas inspirações!

 

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Respostas

  • Palavras em tela

    Flores, Alegria,Primaveril, Aromáticas

  •  

     
    Triste sina

    Com a face pulcra ela seguiu pelas ruas
    Caminhando e pensando no amanhã.
    Recordou o namoro contemplando a lua
    O acordar com beijo pela manhã...
     
    Visitou a sepultura  pra matar a saudade
    Onde está enterrado seu grande amor
    Mesmo triste encarou a realidade.
    Agora sozinha a vida perdera o olor.
     
    Prometeu não mais lamentar a solidão
    Não há nada que preencha essa lacuna
    Queixumes, só danifica o coração
    Ninguém vai entender sua triste sina.
     
    Quiçá para ela no vernáculo não existe.
    Não crê que uma reviravolta acontecerá
    Está com alma dilacerada e triste.
    Resoluta está, que sozinha ficará.
     
    Fechou para o amor o coração,
    Cobriu o rosto com negro véu
    Sóbria que viver é plena ilusão
    Não mais contemplou o azul do céu.
     
    A amargura a deixou desencantada,
    A alegria dos lábios, apagou
    Com o tempo esquecera a risada
    E a tristeza em seu peito assolou.
     
    Márcia A Mancebo
    04/10/20
    • Um poema triste, mas simplesmente belo! Felicitações! #JoaoCarreiraPoeta.

  • Palavras em tela

    Quiçá, Sepultura, Queixumes, Pulcra

  • Tristeza

    Eu e a parede do meu quarto sabemos
    A solidão nas noites enluaradas.
    Namorando a lua e recordando
    Como era lindo nosso amor, como nos queremos!

    Rememoro nosso amor. Você tão amável!
    Nossas madrugadas eram intermináveis.
    Pensava que seria para sempre, inabalável.
    Mas, o destino o levou de meus braços..
    ... Fiquei fragilizada e inconsolável.

    Hoje, grito seu nome para desabafar.
    Choro a dor da saudade que me invade
    Fico todo momento a me perguntar:
    Porquê não entendo a realidade,
    Porquê tivemos que nos separar
    Não mereço da vida essa atrocidade?

    Tentando te esquecer vagueio ao léu.
    Na espera de um improviso, um revertério.
    Procurando respostas vãs do céu
    Viver sozinha, pareço, estar num cemitério.

    Márcia A Mancebo
    22/09/20

    • Como sempre, adorei Márcia! Parabéns! #JoaoCarreiraPoeta.

  • Palavras em tela: improviso, grito, parede, inabalável

  • Desalento

    Um redemoinho silencioso impera
    Pensamentos mil, cabeça frenética
    Um misto de tristeza e impotência
    Lembranças vem, revejo a cena

    Um dia de outono, caía uma chuva fria
    Lágrimas depois de um adeus comovente
    São coisas que marcam a vida da gente
    Dores sentidas, noites mal dormidas
    Um capitulo de desolação no livro da vida

    Ainda lido muito mal com essa situação
    Busco em mim forças para me reerguer
    O tempo ainda não conseguiu cicatrizar
    A ferida que insiste em sangrar

    Ah! As lembranças são farpas afiadas
    Que maltratam e judiam deste coração
    Fico com os olhos rasos d’água
    Emoções atrevidas que aos olhos saltam
    Tão difícil é conseguir a tal superação

     

     

    Lilian Ferraz

    20/09/2020

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