De Leite, Deleite
O prazer da Aglutinação
Se real ou ficção
O afago do lago maré montadinha
Andorinha esboça minha aptidão
Voa para lá e para cá sem parar
Sem destino tal meus pés descalços
Esperança no céu uma estrelinha
Vida minha entrementes retidão
Pensamentos dispersam no ar
Alma derretida em chumaços
O prazer da Aglutinação
Se real ou ficção
Cor de anil resplandece n’água
O azul do céu brilha no lago
Surge nas palavras a metáfora
O prazer da Aglutinação
Se real ou ficção
O que floresce meu coração
Diante e distante de uma Elipse
Lua escura dia de eclipse
Noite profunda de oração
Cútis de meu arcabouço
Metonímia uma canção
O prazer da Aglutinação
Se real ou ficção
Eu li Clarice Lispector
Anemia uma porção
Minha amada chora o buço
De fora quero a Paz Branca
Sinestesia a palavra espanca
De tantos verbetes arranca
O prazer da Aglutinação
Se real ou ficção
Moro de mentira na França
Lago
Águas
Esperança
Palavras
Versos
Estrofes
Emoção
Fim
Antonio Domingos
Agosto de 2020
Respostas
Prezado jovem MESTRE Poeta/escritor e, certamente, muito mais ... Antonio Domingos Ferreira Filho! Mais uma vez por aqui, novamento regozijo, admirando uma nova excelente concepção, para a qual como já fiz anteriormente por onde comentei, Quedo-me, Reverencio e Tiro o Chapéu, que em outros comentários acerca de suas novas concepções denominarei apenas como Q, R e TC, visando 'escrever menos', consequentemente despoluir mais...rs Então, somente para fixação, também envio: Q, R e TC! PHILIA e NAMASTÊ!
Gratíssimo caro Hermes Correia pela deferência para com este poeta amador...Uma Honra!!!
Desculpas, mas ainda não compreendo os significados de Q,R e TC.
Abraços de Antonio Domingos
Agradeço de coração a esta casa pela recepção dispensada a todos nós publicadores
Atc Antonio Domingos
Caro Antonio Domingos: parabéns pelo poema instigador.
Afigura-se-nos que, entre o real e a imaginação, queda um planeta de brumas nos contrafortes plenos de vegetação e com coruscações de madrepérola nos córregos, ribeiros e lagoas, habitado pelos poetas, esses seres telúricos que entendem o silêncio das coisas.
Abraço;
j. a.
Estimado J.A. Medeiros.. Honrado com tão belo comentário, tão lindo que é uma poesia.
Outro dia fiz um comentário a um colega que pressenti que passava por problemas pessoais. Depois aproveitei meu próprio comentário e escrevi um Poema
Abraços de Antonio Domingos
Muito bela poesia. Aplausos mil
Olá estimada Norma. Agradeço de coração sua leitura
Abraços de Antonio Domingos
Parabéns Antônio!
Grato estimada Angélica.
Abraços de Antonio Domingos