Estou quieto, não te confesso
Se estou na solidão ou se não estou.
Decifra-me se puderes
Que eu te pagarei a prenda que quiseres.
Guardo em segredo o que sinto.
Investiga-me, foca teus olhos nos meus.
Dizem que os olhos descobrem segredos
Quando não se deseja pronunciá-los.
E assim não precisará ler meus pensamentos
Nem tampouco ouvir da minha voz o que te escondo,
Apenas pelos meus olhos provarás que me conheces
Decifrando meus pecados e segredos.
Então tornar-me-ei um escravo de ti,
Cativo a ti sempre serei.
Serei endividado a ti pagar prendas
E sob teu domínio viverei.
Francisco Martins Silva
Uruçuí-PI-Brasil
Respostas
Magnífico poema, Francisco! Minhas reverências e aplausos! Bjs