Nas doze badaladas do relógio
Nas doze badaladas do relógio que a meia noite anunciava
A princesa perdeu o sapato, a carruagem e o status.
Nas doze badaladas do relógio que anunciava o meio dia
Gata borralheira, eu, voltava às panelas e a pia.
Ai, ai, ai como eu sofria e desanimada esperava
Por meu príncipe encantado que nunca aparecia.
Cansada da monotonia nas doze badaladas do relógio que anunciava o novo dia
Tomei a decisão: adeus fogão e pia, vou estudar Filosofia.
Agora, passo os meus dias com Aristóteles, Rousseau, Sócrates e Platão
Coitado do príncipe encantado está à porta parado com meu sapato na mão.
Acabo de pedir uma pizza
Divido com ele ou não?
Dolores Fender
09/12/2017
Respostas
Suas letras são sempre um bálsamo a refrigerar nossa alma..e a nossa inspiração.
Obrigada, Sam Moreno!
Ficou muito legal, Zeca-Feliz! Obrigada!
Muito show. Parabéns.
Obrigada!
Muito bom seu poema Dolores Fender, amei ler e me diverti com seus versos.
Bela Filosofia e certa, pois estamos no Brasil, onde tudo acaba em pizza.
Parabéns por nos deixar alegres e animados.
Beijão poético de Veraiz Souza
Obrigada, Veraiz!
Peguei essa flor para mim. Amei. Minha cor preferida.
Beijos poéticos
Veraiz
Linda, né Veraiz? E se abrindo num sorriso pra você.