Esperei-te com a alma cálida, vestida só de poesia,
Para imprimir na tua pele o lirismo dos teus desejos,
Onde coubesse um poema de amor e extasia,
Na tua boca uma bandeja de ávidos beijos.
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Porque o lirismo dos meus versos é extremado,
As flores dos meus poemas têm licor,
De tão longe que os teus olhos têm andado,
Cristalizado ficou todo o nosso amor.
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Namorei as rosas, plantei vasos apaixonados,
Escrevi o teu nome no coração onde doeu,
Um pronuncio de que estávamos condenados,
No final deixámos de ser nós...apenas eu.
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Sob promessa de viver em tristeza infinita,
Para toda a vida minha boca amordacei,
Engolindo o teu nome em frases tão bonitas,
No lirismo dos meus versos...chorei.
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Cristina Ivens Duarte-05/11/2017
Respostas
Maravilhoso poema, Cris! Encantadíssima!
Nossa! Pungente em cada estrofe, Cristina! Imagem sobre imagem, o lirismo veio se apresentando.
Um poema para ler e... parar o pensamento a fim de reter a beleza que vem do arranjo de suas palavras!
Cristina que beleza de poesia
e que musica belissima parabéns adorei...
Cristina passando para relaxar um pouco com sua poesia, gostei muito do fundo musical as rosas não falam de (Cartola), lindo em ritmo do fado luso , você não deixa a desejar na palavra. Felicitações pela belíssima edificação literária.
Amigo Sam! Muito obrigada pela sua dedicação, ao visitar assiduamente os meus trabalhos. Quanto ao fado em questão, este é da autoria de Gisela João( As rosas não falam). Um forte abraço.
Obrigada amigo Jilmar, pela leitura e apreciação, abraços.
Muito grata pela leitura e sua apreciação amigo Julliano, abraços.
Que lindooooooooooo..... Como sempre né?....Voce é muito talentosa Cristina, parabéns! Um abraço.