Quando encontrei o amor
Num imponderável mergulho na alma
Trouxe à baila um sentimento agudo
Que brotou de um olhar, saiu da jaula
E entranhou-se no meu ser já mudo.
Ante as ilusões vividas na hermética dor
Pensei não mais abrir-me ao hálito da vida
E eis que, na manhã luminosa, surge o amor
Restabelecendo a alegria na alma esmaecida.
Todo o meu ser engravidou-se nesse dia
E uma sensação ofegante bolinava meus sentidos
Mais que prazer era um desejo que sentia
Ante imponderáveis sentimentos escondidos.
Amor – divino sopro que me acordou para o belo
Incorporando-me ao drama e à mística do meu verso
Não estava só. Tinha um ser abençoado - seria o elo
Para unir minha alma aos segredos do Universo.
Mena Azevedo
Respostas
Obrigada, querida Edith! Bjs.
Mas que belíssima composição!
Lindo teu momento de inspiração, Mena.
Sinceros apalusos.
Obrigada, Norma! Bjs.
Muito bela poesia. Puro encantamento. Aplausos mil
Querida Marso, muito obrigada pela mensagem
tão linda e pela formatação que deu destaque
ao meu texto. Bjs.