Quando, enfim, te encontrei
Era inverno e eu tiritava enregelada
Estava ali deitada num duro banco
A estação estava cheia, superlotada
Pessoas desconhecidas em solavanco.
Maltratada, desiludida, abandonada
Deixei meu lar e caminhei pela rua
Perdi o norte, naveguei desesperada
Nos mares da solidão, com a alma nua.
E, assim, vivi dias entre estranhos e vadios
Passei fome, chorei e com Deus sobrevivi
Os dias gelados com alma e coração vazios
Queria apenas que meu amor chegasse ali.
Era madrugada! A estação estava deserta
Senti-me a última das criaturas e era sim
Quando na penumbra cinza vi uma silhueta
Encaminhar-se, de repente, em direção a mim.
Mena Azevedo
Respostas
Maravilhosa e... Ah - Hemo(de sangue)nante Poesia Mena Mena Nina!!!
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Fez umedecer novamente meus olhos que se viram ora molhados!
gaDs!
Do seu texto poderia ser feito filme de romance, uma minissérie. Certamente faria sucesso.
Obrigada, Marso, pela linda formatação! Bjs.
Obrigada, Zana! Bjs.
É um deleite ler teus versos!
Parabéns!
Nina, querida, obrigada! Bjs.
Muito obrigada, querida Angélia! Bjs.
Obrigada, Casa! Bjs.
Obrigada, Marso! Bjs.
Magníficos versos, Mena! Um belíssimo poema! Bjs