Aprendi como domesticar a noite
perpetuar sonhos impossíveis
imaginar aventuras imprevisíveis
Soletrei um canto que pasta
no dorso do tempo
Mugi o dia afoito transpirando
em cada balido festivo onde
domestico a manada de silêncios
absolutos intangíveis
No redil dos meus sonhos velei
teu sono inesquecível
Bordei nas pastagens do tempo
o inspirador cântico deixado
adormecer na ementa da
existência apaixonada irredutível
Vou colher nas tuas planícies
o agrário sorriso ressuscitando
Pernoitar no pomar do tempo
deixando a ração poética alimentar
os pastos da vida palpitando
Frederico de Castro
Respostas
Não há o que comentar aqui, salvo elogiar o estilo e o talento. Uma vez comecei a contar carneirinhos aí de repente eles não eram mais carneirinhos, mas sim Renas.
Eu é que agradeço sua gentileza caro poeta
Bom dia cheio de poesia
FC
Parabéns pela linda interpretação do tema, Frederico.
Obrigado Edith
Bem haja
FC
Como ficou linda sua composição.
Obrigado por tudo
FC