A proposta nesta oficina é trabalharmos a inspiração sobre um tema proposto, onde todos os membros podem participar, postando quantos poemas fizerem sobre o mesmo tema.
Tema
No espelho das águas do mar.
Regras
1.Os poemas devem ser postados dentro da oficina na caixa de resposta principal.
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2.Todos os membros podem participar.
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3.Todos os poemas podem ser postados em seus blogs pessoais.
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4. É proibido o uso do tema como título da obra criada
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5. Não é permitido postar o poema em arte e, sim, em texto.
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6. O tema acima é para inspriação, o uso dos versos em qualquer parte do poema deve ser enquadrado com aspas.
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7. É permitido apreciação nos poemas postados.
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A prática serve para aperfeiçoar o aprendizado.
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Sejam bem vindos e boas composições!
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Respostas
Ao luar...
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O sol já se esconde no horizonte, imponente
E a lua não demora em se mostrar, majestosa
Caminho pela areia, sinto as ondas nos pés
Alheia ao espetáculo que se descortina
No pensamento a tua lembrança impera
Momentos únicos, perfeitos, ímpares
No espelho das águas do mar surge teu rosto
Lágrimas turvam minha visão, tua imagem
Elevo os olhos aos céus, a alma a clamar:
_" Deus! Oh, Deus! Arranca esta dor!"
Ouço risadas... ao longe vejo um casal a brincar
Percebo então, que minhas lembranças brincam ao luar.
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Maria Angélica de Oliveira - 24/0/17
Oficina de Versos Livres II: " No espelho das águas do mar..."
"No espelho das águas do mar"
Meus olhos não acreditavam no que viam
Uma estonteante paisagem a me atrair
Foi assim que descalça segui pela areia
Meus passos marcaram o caminho
Era noite de lua cheia
Quando meus pés alcançaram o mar
Fiquei sem palavras para expressar
A beleza da lua refletida
No espelho das águas do mar
Doce sabor
Era uma dessas noites,
em que o tempo parece parado,
cheio de mistérios no ar,
plugando o imaginário,
instigado por uma infinita necessidade,
de ser, apenas ser, livre.
O perfume da noite excita a solidão
nos cômodos impregnados de lembranças,
de um tempo que passou
e que, ainda, permanece
cheio de sensações, lubrificando a alma.
Estou só, a olhar pela janela
o tempo se esgueirando
por entre as sombras que
dançam ao sabor da brisa
que vem do mar.
Ainda te sinto!
Diviso o contorno de tua face
neste reflexo de luz sobre as águas,
qual espelho a refletir com nitidez
o meu próprio semblante
no cume dos meus invernos.
O pulsar do amor
que, ainda, me deixa perplexa,
alimenta a esperança
de sentir-te, doce sabor,
concreto e real,
em meus braços.
Edith Lobato - 16/12/15