A proposta nesta oficina é trabalharmos a inspiração sobre um tema proposto, onde todos os membros podem participar, postando quantos poemas fizerem sobre o mesmo tema.
Tema
como se fosse uma criança"
Ary dos Santos
Regras
1.Os poemas devem ser postados dentro da oficina na caixa de resposta principal.
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2.Todos os membros podem participar.
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3.Todos os poemas podem ser postados em seus blogs pessoais.
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4. É proibido o uso do tema como título da obra criada
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5. Não é permitido postar o poema em arte e, sim, em texto.
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6. O tema acima é para inspriação, o uso dos versos em qualquer parte do poema deve ser enquadrado com aspas.
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7. É permitido apreciação nos poemas postados.
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A prática serve para aperfeiçoar o aprendizado.
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Sejam bem vindos e boas composições!
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Respostas
A solidão me castiga
Nas madrugada tão tristes
Rolo na cama sem dormir
Fico pensando em você
Em nossos momentos vividos
Você foi embora e me deixou aqui
Na mais profunda e triste solidão
Não consigo te esquecer amor
Venha me fazer feliz mais uma vez
Ficar para sempre junto de mim...
Norma Aparecida Silveira Moraes
02/02/2023
Triste recordar
A noite com vento me traz arrepio
O medo invade a mente por inteira
As horas passam... adentro no espaço
"Agarro a madrugada como se fosse criança"
São tantos pensamentos a me acolher
Que me perco em lembranças que não levam a nada
Apenas furtam alegrias adormecidas,
Sonhos que com os anos foram embalados...
Entre as cobertas um cálice de vinho
Entorno, tentando o passado esquecer
O último cigarro a fumaça inda vejo
A tua face é uma sombra no escuro.
A ventania traz chuva tão forte
O sono não chega, o acoite continua
Triste recordar amanhece com alvor!
Márcia A Mancebo
02/07/2022
"Agarro a madrugada
como se fosse uma criança"
Do poema: Um homem na cidade, de autoria de
Ary dos Santos
Inspirações na madrugada...
No sereno tão bom da madrugada
A inspiração brota tão livremente
A conexão vem toda transmutada
Fazendo voar todo o pensamento
O coração bate feliz nesta sintonia
A psiquê em sublime reflexão
Deixa cair as gotas de poesias
Em cada verso sublime inspiração
A alma busca em seu alimento
Palavras mágicas saem do coração
Há toda conexão com os sentimentos
Assim sai de mim toda a emoção
Que vou transformando em pensamentos
Na madrugada versejo como uma criança
Não há limites para a minha poesia
Nela contém também temas de esperança
E buscas também na sagrada sabedoria
É tão bom deixar a alma voar livremente
Em cada gota de letra vou tecendo
Poesias vão brotando nas sementes
Na seara da vida flores vão assim nascendo
(Norma Ap Silveira de Moraes)
12/06/2022
Luzes e vãos.
Às vezes o cansaço da lida me afoga
Encosto a cabeça no sofá e adormeço
É tanto desgaste ao corpo cansado
Que o sono ao vir, leva — me a sonhar!
"Agarro a madrugada" e sinto — me leve,
Num sonho gostoso adentro o infinito
Entre as estrelas o caminho é tranquilo
Não tem tantas curvas, sequer atalhos.
A trilha é repleta de luzes e vãos
onde se escondem pirilampos pequenos
Lá o sonho tem vida com suaves tons
A alma levita num voo profundo.
Acordo refeita pronta para seguir.
Com ponto final dou fim para noite
Lembrando apenas o clarão da lua
A história recomeça no amanhecer.
Márcia A Mancebo
03/06/2022
Espectro
A poesia é rascunho
de um dia sendo traçado
O poeta recorre a poesia
a fim de elaborar em si
seus desarranjos emotivos
Na madrugada silente
constroem-se poesias vivas
que nas horas fecundas
do vívido amanhecer
transformam-se em
rascunhos de um novo eu
que fartamente se inebria
de crenças, dolos e medos
Quando anoitece, o poeta
se recolhe ali, na poesia
vira criança, se envolve
em tantas quimeras
que, ele crê, farão parte
de seu cotidiano de papel,
onde ele vive aleatoriamente,
todos os tipos e ritos
de um personagem seu.
Lilian Ferraz
05/12/2021
Solitário
Passam as horas, silenciosamente
Madrugada fria, chove lá fora
E, eu aqui, tendo como companhia
Um copo de vinho em frente a uma lareira.
Tantos sonhos sonhei, quantas vivências!
Que houve com o meu viver
Por que não me sinto completo?
Meu coração sempre foi volúvel
Me pregou tantas peças, e eu também
fui muito boêmio, me entreguei
A paixões e vícios que me alegravam
Momentaneamente.
Aqui, a madruga silente.
Eu solitário busco lembranças do que vivi
Bons momentos, avidez e arrebatamento diante da vida
Foram muitas aventuras onde fui senhor de tudo
Agora, me pego cismado com esses instantes
Coisas de um passado, que jamais voltarão
Sem lisonjas a velhice me encontrou...
Sempre fui um privilegiado
Eu que sempre gozei de tudo que o poder pode conseguir
Brinquei com o destino, hoje me vejo carente
Lamentando a ausência do calor humano
nessa madrugada que me deixa insone.
Lilian Ferraz
20/04/2021
A sós
Acordei com o barulho da chuva
e do vento a soprar, fortemente, no beiral
do telhado. Aqui dentro, tudo é silêncio!
Tudo está cheio da tua ausência!
O som dos trovões, rasgam meu pensamento!
Eis que a tua imagem povoa meu ser e,
eu, feito criança sem amparo, choro
andando pelas páginas da vida.
Faz tempo que a grama secou em meu jardim!
E, hoje, nesta madrugada chuvosa
apego-me à fé que renova a esperança.
Vou deitar para me aquecer deste inverno!
Amanhã quero estar a postos para o que vier.
Que o sol aniquile este meu dissabor.
Edith Lobato – 18/02/21
Edithhhhhhh. Lê aqui. Acredito que não tenha rima. Se tiver, corrijo. Ok??,
Alma solitária
Me viro de um lado pra outro na cama.
"Agarro a madrugada como se fosse uma criança."
Pois, o medo invade minha alma solitária
E ouvindo o relógio da matriz vagueio longe.
Recordo o tempo que saía a passear pelas ruas
A noite era minha amiga, companheira.
Na calçada eu sonhava com meus dias
E abraçava o corpo com sonhos em devaneios.
Hoje com o corpo alquebrado, cansado
Ao ver a lua não sinto a emoção de outrora.
É mais um astro no céu rumo ao infinito.
Angustiada com o caminho a ser percorrido
Cada curva da estrada causa - me surpresa.
Sou hoje, como a água do mar, na areia da praia!
Márcia A Mancebo
17/02/2021
Oi Márcia, está perfeito!
Apenas coloca entre aspas os versos do mote, pois você pode ser acusada de plágio.