Posts de Bruno Alves (74)

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O cais

O cais

Vou ao cais sentir a brisa
Sentir a camisa cheia de vento
Sentir se a brisa hoje é alegre
E saber a alegria que eu levo

Saboreio o cais se vou alegre
Se não for alegre saboreio a vida
Se a vida é o que lhe levo? 
O que será depois da partida?

Não quero viajar, quero ficar
Quero ficar em terra com a vida
A que tanto amo e me inspira
Para depois voltar ao cais para lhe contar...

Bruno Alves 

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Às vezes

Às vezes o que mais importa é saber
que os nossos sonhos são coisas
que nos fazem sentir quem somos, se cumprimos vemos que afinal o que sonhamos era ilusão e que sempre fomos quem sempre sonhamos ser e ter ...

O silêncio de pequenos momentos
E o pensamento mais perto do coração
Sabem decifrar códigos daquilo que não só as mãos sentem e dizem
Mas o que a nossa alma faz dentro do nosso corpo.

Bruno Alves 

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A luz do mar

A luz do mar

Vai ver o mar e fala com ele 
A luz do mar está em acreditar
Em aceitar e em ser humilde
E o amor é amor e não é nada. 
Porque ele é simples, é raro e é leve! 

Vai ver a luz do mar...
E diz-me o que ele perdoa
Em ouvi-lo e admira-lo 
Se tem luz e se leva o que magoa.

Levamos-lhe silêncio
E ele traz-nos paz
Indiferente dá-nos isso,
E isso é luz... 

Ele está lá
Não nos esquece de nos iluminar
Ele tem um segredo
Tem uma luz
Que está na luz do mar...

Bruno Alves 

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Não me escrevas

Não me escrevas 

Pensa e espera,
Não me escrevas nada!
Nem te intedeies com o tempo
Ou finjas o que não queres...

Prefiro que me olhes
E o minuto ser íntimo e natural...
O teu olhar falará sempre mais
do que o que possas pensar em me dizer!

E pelo meio de muita conversa
Podemos começar a conversar...
Sentirás respeito e confiança
E a verdade ou ficarmos a conversar.

Mesmo que não digas nada,
Verás se me disperso! 
Na insignificância das palavras
Ou numa falta de sentido. 

Se me quiseres escrever, fá-lo bem! 
Te ombrarei se for preciso, 
E depois de te ler irei fazer o que sempre fiz...
Amar-me.

Bruno Alves 

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O beijo da lua

O beijo da lua

Momentos podem ser astros
Que aquecem o coração
Podem ser mágicos
E o frio ser ilusão.

Onde brilham livres as mãos que não fingem,
Pelos reflexos de amor imortais
Que muito dizem
E nós nestes olhares, os reais.

Onde a lua sem exitar
Desceu para me vir beijar!
E beija-me o desejo desse momento
De sentir a luz a brilhar cá dentro... 

Bruno Alves

E vibra-me esta música: André Sardet - quando eu te falei em amor

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A minha companhia

 

A minha companhia

Vago, mudo, surdo
O sentimento curto, frio e gelado
Paira seco e vazio hoje na tua toalha
Que não tem luz nem é acendalha.

Marca rija, ferida má, ontem feliz
Hoje escrevo isso sem querer
Sou assim, vivo, disso!
em paz, na glória e do ser
Une, coze e ilumina uma bela tarde e noite a belíssima companhia...

O que vai dizer de mim a falta que faço a alguém?
Se essa falta, a minha falta, a que tanto que faz e te faz falta
Se pouco, tanto, muito eu quis...

A companhia não faz falta sem o amor
Nunca se finge nem se mente! 
Porque o corpo sabe
O que o coração sente.

Bruno Alves 

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A pensar em ti

A pensar em ti

Quantas vezes nem oiço nada
Por estar a pensar em ti
Ou no nada em que me deixaste. 
Que fico alheio a tudo como numa insónia. 

Sinto tanto, falo tanto em tão pouca coisa que falo
Que sinto muito o pouco que digo e acerto
Eu falo muito eu sei
Mas se não for materialista
Serei poeta. 

Assim passeio comigo mesmo sosinho
Mas nem isso eu consigo
Penso em ti até quando não estou contigo
Mesmo assim isso já não importa. 

O que é energéticamente bom?
A energia do sol ou a da sombra...?
Hoje que chove e me entristeço
Como uma terra seca, terra que apaga o fogo 
Se tudo ardeu porque  penso em ti, no verão e nas tardes longas com beijos teus...? 

Bruno Alves 

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A estrada de Coruche

 

A estrada de Coruche

Vou pela estrada mágica
Saboreando a hora abundante
Respiro o ar fresco de sonhar
Onde espero lá chegar...

Conduzido pela vida e as propostas do meu ser,
não tarda o sonho me sorri! 
E ninguém o espera
Porque eu não o espero. 

Das minhas escolhas escolho inteligente
O meu poder foi um laboratório
A idade será sempre um amadurecer
Onde hoje sinto o meu carinho um carisma e ás vezes um grande sentimento. 

Bruno Alves 

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O silêncio nas palavras

O silêncio nas palavras

Sei que doces as minhas palavras
Têm gentileza macia no interior
São o reflexo do que eu sou
E a emoção que o meu coração filtra.

O meu olhar é calmo e quente
Traz cansaço mas é verdadeiro
Na alma tenho a luz que beija
As palavras de carinho de manhã ao acordar e à noite ao adormecer...

No silêncio expressivo desta noite
Que a emoção abraça
O silêncio diz-me
ao coração o que dizem por amor as palavras que não se escrevem só por escrever... 

Diz-se por aí o que não se escreve! 
Pois o que se escreve é o que se sente... 
Eu falo com tanta gente
E poucas sabem o valor delas decentemente.

Da vida que nos leva sempre precocemente
Que direi de ti minha sina?
O que farei se não render-me
Ao esplendor de cada dia?!

Bruno Alves

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O próprio valor

O próprio valor

Amo-me, cuido bem de mim.
Não admito aquilo que me rouba paz,
Deixo o tempo falar assim.
Adoro o sol e a energia que ele me traz! 

Vivo o dia arrepiado em emoção, 
Amando-me! porque todos os dias são meus até morrer.
Cuido de mim para o dia e o proximo a ouvir o coração
Que diz-me tudo, é um amor, dá me sentido à vida assim viver!

Oiço o bater sem especulação... 
E nessa música respiro...
Os meus olhos brilham! quem sou eu? 
E uma realidade interna me vibra sobre quem nunca desisti.

Bruno Alves 

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Em coma

Em coma

Acorda amor, amor acorda...
Não vês que estão tristes as estrelas!
Gostava que me cantasses uma canção!
Que falasses e me mostrasses como está o teu coração.

A alma que me dás faz-me forte
Estou triste , sem ti a vida não tem emoção
Tenho um grande vazio no coração!
Mas que vida, que triste sorte...

Acorda amor, desse coma, esse não estar...
O luar, a praia, a casa, o jardim?
Deixa essa pressa, esse desacreditar...
Acredita em mim não acredito ver-te assim

Acorda amor, amor acorda estás cheia de razões para me amar!

Bruno Alves 

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Viver o sonho

Viver o sonho

Ninguém consegue ler nos meus olhos os meus sonhos,
O que sonho leio eu por dentro deles.
Soltei amarras, sou quem tive que ser
E o sonho tornou-se uma realidade.

A forma, o método, a receita não existe.
Está na fé, no carácter, na força, na humildade.
E o sonho vem em forma de merecimento. 

A emoção de viver isso?

Em empatia, alegria, simpatia, prosperidade, com amor e com carinho é a felicidade !

Bruno Alves

 

*já está disponível o meu livro de poesia 

Link: https://cordeldeprata.pt/produto/amor-por-palavras/

 

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Uma carta para ti

Uma carta para ti

Senta-te aqui, tenho esta carta para ti, lê
Relaxa e escuta o teu coração...
Repara em mim aqui quem me viu e quem me vê
E não interrompas ou pares pela emoção.

Da minha parte não há nada por falar,
Um olhar basta, a minha luz sabe ler o teu olhar.
Estou liberto e mais perto da minha alma
Onde vivo inundado em mim, longe de apegos ou saudades que ninguém acalma.

Agora sem imaginar diz-me com todas as cores...
O que sentes?  sentes-te bem e sem dores? 
Gostaria de ler, ver essas coisas ficticias onde vive o sentimento.
Serem realidade e verdade sem nenhum descontentamento.

Porque sou teu amigo, sou mais a mim do que a ti, sem te esperar. 
Hoje já não te amo
Porque me amo a ponto de não te controlar
E sei e sinto que já não me amas.

Não quero mudar nada, eu já mudei, e sei quem realmente és
O que sentia, o que temia e o que enfrentava
Deu me paz e luz da cabeça aos pés.        ganhei me a mim, renasci, sou quem tem esse tesouro que ninguém achava.

Quero te ver brilhar, sorrir e cantar!
Se te ver, que não espero, quero que brilhes do que te fiz
Que cantes e que te ames sem parar
Só assim te quero ver, bem e feliz.

Bruno Alves 

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Sente o que escrevo

 

Sente o que escrevo

Se te estou a escrever quero te sentir.
Sentir sem te escrever!
Te escrever sem te sentir
É o mesmo que escrever sem sentir.

É difícil te escrever porque quero te sentir...
Sentir sem estar a escrever! 
Mesmo que escrever sem te sentir
Seja sentir ao te estar a escrever...

É como te querer beijar sem o escrever!
Escrever sem te beijar
É o mesmo que te beijar sem te descrever. 
É difícil não te beijar, por isso não sei o que fazer!

Eu tenho saudades, e tu tens saudades?
Se tens saudades são saudades... 
A minha saudade com saudades da tua?
Isso são as nossas saudades juntas!

Se acontecer entrega- te pura á minha pele... 
Cheia de saudades de me descrever!
Quero te beijar! É desejo é querer, 
Que os teus lábios anseiem os meus ficarem cor de mel !

Por isso vem ler, vem sentir o prazer! 
O de estarmos felizes juntos
Dentro deste livro e o estares a ler... 
Isto ser verdade e eu estar sortudo. 

Bruno Alves 

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Ser poeta e ser eu

Ser poeta e ser eu

Por mártires sou poeta simples, um sujeito.
Alguém com jeito de ser suspeito. 
O que nada me acresce á alma não me acalma. 
Se não sinto não desfruto! Nem o desgarrar do amor, a magia e o suspirar! 

Não finjo ser quem sou. 
Ai de mim se te minto sobre as coisas só para as sentir!
 eu sou assim mesmo com aquilo que me magoou
Ou não me fez sorrir...

Por isso sei quem sou,
E quem fui? sei bem que fui eu. 
Sinto e não te minto! E não sei o que por ti passou...
Só sei do amor enquanto vida, mas penso se é realidade, meu e teu...

Ser poeta não é fingir
É digerir o que o coração é crente! 
Mas prefiro saber ouvir o que os ouvidos sentem e sorrir
A escrever um poema com o coração e o que ele sente e diz à mente...

 Bruno Alves 

 

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A vida

A vida

O que a vida dificulta
A vida endireita
Ah! o cheirinho!
Cheirinho a valor, a desafio!

Ninguém te reconhece na lama
Estás todo sujo!
Mas quando te limpas e te ergues?
Ah! a beleza tem cá uma cor!

Só verás luxo nas coisas que não existem
O coração não é feito de aço
Somos todos carne e osso
E a nossa mente é um tesouro!

Bruno Alves 

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Estrelas

Estrelas

Como astronautas vagueamos nas estrelas...
Nesse encanto que vê-mos cá de baixo!
O nosso corpo tem memória das lindas horas
Em que fomos frutos da terra e do céu.

Engana-me Amor! porque a saudade engana!
Me absorta a emoção!
Anda falar da estação que vem aí...do que vamos semear e viver neste verão...

Canta com o teu amor uma canção,
Com esse teu carinho especial!
Alegres, felizes, antes de entrarmos na nave espacial... 
Que nos leva a vislumbrar as estrelas do nosso próprio coração...

Bruno Alves

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Beija-me

Beija-me

Vem beijar meus lábios com lágrimas nos olhos,
Usa e abusa da tua emoção certa, em ti.
Vê dentro do meu olhar e nas palavras da minha boca
O que a sinceridade te oferece e te devolve daquilo que eu sou...

Mexe na sopa de legumes que nós dois fizemos...
Que por amor nos propusemos
Fita-me o olhar com sinceridade na alma, 
Que isso beija o corpo da minha... 

Porque cansa estar sem ti! 
Dá-me esse beijo, se isso se vê...
Se o amor se vê?
Por isso, Beija-me!

Bruno Alves 

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Meu amor

Meu amor

Como uma folha de um texto molhado
Onde já sumiram as letras...
Assim me sinto eu, apagado
Sem ti! meu Amor– sem ti meu coração vive de moletas!

Já nada sonha sem a tua mão minha alma nua...!
Sou um corpo estranho ao cão da rua,
que me dói tanto o quanto aquilo que eu não desejo!
Que pela vida nada emociona se não te beijo!

O meu coração vive fechado sente-se dormente!
Já não saboreio nada, nem a lua
Pelas noites frias... a minha alma tem saudades da tua...
Onde sei escutar-te, e onde amo estar presente!

Perdi o meu encanto quando te perdi,
Vesti o luto só quando aí vi que cheguei.
Hoje sou um ser devoluto sem ti,
Ainda nem acredito! Amor - que te magoei !

Ainda espero por ti, afogado em lágrimas...
És a saudade a cada entardecer!
Onde o sol não aquece nem esquece
De todas as manhãs onde foste o meu amanhecer!

Que neste poema amargamente te escrevo
Sentindo o sabor amargo a sangue
Na boca, que com amor te beijou danadamente!
Onde sei, Amor–que te pertenço,
Como um filho à sua Mãe.

Bruno Alves

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Quem somos hoje

Quem somos hoje

Não me olhes zangada
Porque a chuva não me molha
Nem que foques
Porque já não sei sentir nada.

Já fui ver o mar
Já fui ver a vista ao miradouro
Não senti nada
Não sei mais o que sem ti senti.

Se me perguntares não tenho resposta
Se me quiseres...Não sentirei isso
Só sinto muito o que sinto
Já não sinto o que o coração deseja sentir...

Só sei que a luz do dia não é igual
O meu corpo adoeceu
O medo destruiu-me
Por achar que sentia saudade...

Somos gelo quando fomos o calor
Somos pó quando éramos tudo
Hoje somos tu e eu
Verdadeiramente.

Bruno Alves 

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CPP