Posts de Bruno Alves (86)

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Amor e solidão

  • AMOR E SOLIDÃO

    Amor, és o meu verão
    inverno sem ter que me aquecer
    bombom meu e teu, tarde longa, beijo em serão
    Tua inexistência, Amor é morrer.

    Vem te intrometer no meu hórario, nesse tédio
    Beija-me num semáforo vermelho,parados, a caminho
    Abraça-me ao quadrado,dilui a minha saudade e o remédio de não te ter
    Enriquece-me pois fali; vendi fiado de carinho.

    Fico perdido a olhar o mapa
    Sinto-me a viajar, inquieto sem razão.
    Percorro tudo e em nenhum lugar me escapa
    esta tua falta, tamanha solidão.

    Nao sei viver longe de mim
    Sem ti, amor em mim
    És o doce numa fatia de pão
    Norte e sul, tamanha inspiração.

    Bruno Alves

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A minha sensibilidade

A MINHA SENSIBILIDADE

Tristeza se manifesta em meu rosto
Pois o futuro sabe interpretar
São lágrimas salgadas como o mar
E minha alma sem ombro nem encosto

Silenciosas escorregam em meu pescoço
Sinto-me a fraquejar
Já nao sei de mim nem do meu esboço
Como se as lágrimas me estivessem a apagar

E neste instante, este confronto
Sinto esta dor sem estar desferido
Aperta-me o coração este encontro
Entre a saudade e a tristeza de te ter perdido

Quando te tinha eras a minha nobreza
Um carinho a jantar com tudo pronto
Mas esse restaurante perdeu a sua beleza
Por já não ser lá que te encontro

Tu eras o meu mundo
Hoje não te tenho, fiquei sem nada...
Agora so me resta ser verdadeiro e profundo
Nestes versos sem fachada.

Bruno Alves

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Pôr-do-Sol

PÔR DO SOL

Pousa-se o sol na praia atrás do além
Apaziguando assim a noite já quase vestida,
Deixando em mim o ter-de-ir tanbém...
Neste momento sem medida.

Quem sou eu?
Pergunto eu.
sou como tu, amor meu!
Só que com outro olhar, nu.

Eu sei, não sei de mim
Porque me perco a olhar para ti...
Ai! se me pudesses dize-lo aqui
Porque é que me olhas com aquele assim...!

Se fosse eu o teu mar
Eu seria teu.
Se o pôr-do-sol pudesses esperar?
O teu sol seria eu...

Bruno Alves

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Praia da Ursa (Um belo dia na praia da ursa)

Praia da Ursa

Nao sei o que pensar
Será o mar??
Que me faz vir aqui parar
A esta praia espetacular?

Talvez seja o mar que me fez vir
Como aos outros também
Hoje não trouxe ninguém
Nem penso que vou ter subir

É aqui que gosto de estar
Está calor e um pouco de vento
Que deixa um fresquinho no ar
Pois hoje está bom tempo.

Vim relaxar os meus pensamentos
e pôr em prática o que estava a desejar
Que é aproveitar os bons momentos
Pois era de férias que estava a percisar.

Vim sozinho
Vim eu apenas eu
Trouce um sumo bem fresquinho
E o meu amor está no céu.

Mas não tenho
e o quanto isso me faz pensar
Por isso eq me contenho
Com este lindo lugar.

Se amo alguém que não posso ter
Sera alguém que nunca me vou esquecer
Essa pessoa será a minha mãe
Um dia quando ela morrer.

Perdi
Algo que escrevi
Mas enfim
Ainda não chegou ao fim.

Sulpica-me aquilo que hoje sou
Desço isto tudo por prazer
Dou graças ao que o" hoje" se tornou
Pois nunca ninguém me disse como o fazer.

Nao tenho inveja nem vaidade
O que tenho até empresto
Cultivo a amizade
E a falsidade é o que detesto.

Nao venho aqui fazer magia
Sei alguma mas é segredo
Venho apenas sentir a alegria
das coisas do mar e dele tenho medo.

Vim ca para me deitar
Pensar e relaxar
Se não o fissese era o mesmo que não ca estar
E a envolvencia despresar.

Nao estou a mentir
Se nao nada me faria vir
Tenho o meu coração a sorrir
Por apenas saber sentir

As coisas que sei que tocam
A qualquer pessoa
Afligem-nos e no mar nao se afogam
ficam sempre e até magoa...

Fica sempre algo em mim
Quando algo acontece
Coisas boas guardarei ate ao fim
O resto o coração esquece

Nao pôde evitar o teu olhar
Como um barco a cair no fundo do mar
Nao sei se posso sonhar
Em nos teus braços um dia poder estar.

Não emprenho pelos ouvidos
O que és para mim és tu,
Nao troco os meus sentidos
Por algo que vejo a olho nu.

A vida é como a serpente
Anda em ziguesague
Crescemos e vivemos solenemente
Ate que um dia a luz se apague.

E talvez no final parece que passou derrepente...

Dizes que tou focado
Em ir a praia um bocado
Mas tens me trocado
As voltas e não te vens deitar ao meu lado.

Podias vir para relaxar
Um bocado nesta praia espetacular
Ao meu lado te podias deitar
E me olhares ate eu te beijar.

E pores a cabeça no meu peito
Mesmo eu não tendo geito
P'ra te enrolar o cabelo meigo
Por tudo estar tão perfeito.

Nao venho para aqui simplesmente falar
Digo-tr que adoro este lugar
Pois tenho tempo para aproveitar
E o trabalho nao falta nada por organizar.

A vida é o que de bom
Ela tem
Sentir nao é so dizer
Se não escrevia o que me convem.

Na areia molhada
Fica aquela agua quase parada
Numa ondinha ja quebrada
que depois se desfaz em nada.

E dá a praia aquela beleza tal
Deixada neste areal
E não existe nada mais real
Do que a areia conter metal!

No fim do dia sou eu quem fica
Porque é ésta a hora melhor,
Meu deus és tao bonita
Mas não estas ao meu redor.

Na água não se sente frio
E ao longe está um navio
Que navega no mar horas a fio
E me fez lembrar que já sou tio.

Familia? é bom ter
É um laço maior do que a amizade.
Todos crescemos e temos de morrer
E estar com eles é sentir felicidade.

Estar sozinho é so mais um passo
Para aprender a sentir as coisas...
É como usar um compasso e
Fazer um circulo sem querer que oiças.

Estar sozinho nao é um precipicio
É algo bom de aturar
Começando no fim até ao início
É o caderno que estou a virar.

Sozinho á minha maneira
A ler a escrever ou a fazer pontos
O meu coração nao é nenhuma torradeira
Para aturar os filhos dos outros.

So a mim me afligia
Se aquela triste união
Filho criado por uma tia
E os pais no bem bão.

O meu coracao é grande mas cuidado.
Nao finjo o que sinto
É melhor te pores de lado
Porque há coisas que apertam ás vezes o cinto.

Mais vale viver em prol
Da vida bem estruturada
Ir a praia e apanhar sol
Do que nao ir e ter a vida estragada.

Nao liguem ao que digo
Ás vezes escrevo mal
Ninguém diz mas sou mendigo
Vim das terras do choupal.

Gosto de manga arregacada
De mãos ao trabalho...
Pois nunca me deram nada de mão beijada!

Gosto de mim como sou
Tenho feitio como qualquer outra pessoa
Nao me perguntem como estou
Se não digo nada é porque está tudo na boa.

Se vos interessa saber de mim
Meus amigos são,
O que resta de mim sr serafim?
Se não os guardar no meu coração!

Nao sou feito de ferro
Para por cima ser pintado
Cresci a aprender com o erro
E nem por isso vivo do passado.

Passado está lá tráz
Hoje é presente
Sei que sou perspicaz
Com as coisas que agente sente.

O futuro o presente mo dirá
Se agente diz é o que agente sente
Então o meu mudará
Certamente.

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Poema Pontual

Poema pontual

Não há ninguém como ela
Ela levita a minha cama
E sem ela sou uma vela
Sem chama.

Com ela imergi às estrelas,
Sinto me romântico,
Com tanto amor pude sê-las
E agora desejo lhe oferecer um jardim botânico

Numa simples flôr ou ramo
Fica toda uma essência...
O amor carece de existência
Se não lhe provar que a amo.

A nossa alegria cresce em maturidade
E deixa flutuar no mar toda uma saudade...
Estou a caminho da felicidade,
Sinto essa liberdade.

Que mais posso descrever?
Quando ela é a razão!
É com toda uma liberdade de ser
E toda uma expressão que vem de dentro, no coração!

Eu amarro-me a ela
Com um cinto,
De paixão e amor com canela
Isto tudo o que eu sinto.

O amor é uma magia...
Ou talvez uma canção
Se, ouvida em telepatia
Nisso sentir-se emoção...

Bruno Alves 11/18

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Noite em branco

Noite em branco

Quero sonhar, ler um sorriso , voar!
Ser teu... Viver sem poesia,
Apreciar um lugar e ter a tua boca para beijar,
Sentir verdade, ternura e magia!

Desejo te ver, quero tanto te abraçar!
Sinto saudades do teu coração a bater!...
De estarmos juntinhos como os ponteiros quando o meio-dia estão a marcar,
Tempo inútil este, sem te ter.

Amor, vem ter comigo, minha Cinderela!
Deixa-me olhar para os teus olhos, ler os teus desejos...
Neles navegar sem barco nem vela
Para afogar-me na água desses teus beijos.

Salva-me pois é noite e tenho mil razões para te querer!
E as lindas noites com as estrelas, eu, tu e o céu?
Morde-me , arranha-me e beija-me só com um véu...
Vem ser a noite que eu serei o amanhecer...

Vem vestir-me de prazer
Debruça-te em meu corpo de cansaço...
Une-me a ti de vez! Uza como agulha de cozer
O nosso amor; e o nosso suor como linha de aço!

Dorme comigo mais uma vez...
Cala o silêncio do quarto
E deixa abrir como uma flor
O teu coração de quartzo.

Bruno Alves

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