Posts de Gilnei Neves Nepomuceno (35)

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CONCEDA-ME O VERBO

CONCEDA-ME O VERBO

 

Dê-me o verbo amar
Conceda-me o futuro presente
com todas as conjugações
De um tempo sem fim, feliz
Firme no olhar, com concretude
Deixa eu verberar você
Usar seus prefixos e radicais
Conjugar-te de todos os modos
Do presente ao infinitivo
Eu fundido em tu para sermos nós
Escrevendo nossa história
Gerundiando nosso destino
eternamente plurais
Amando-nos sem tempo de parar

 

Gilnei Nepomuceno, 20/05/2012

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NO SILÊNCIO DAS HORAS

NO SILÊNCIO DAS HORAS



Juras de amor entre quatro paredes

Nas doze badaladas do relógio

Sussurram nas bocas palavras de amor

Sem censura liberta-se o desejo impróprio

 

O ponteiro escorrega nas curvas do desejo

O vento traz à tona o cheiro da flor

Corpos sem segredos a mil por hora

Lábios deslizando na carne sem pudor

 

Mãos se entrelaçam varando a noite

Somos protagonistas a sós, a dois

Sem culpas, cobranças, nem pressa

O importante é o agora, sem depois

 

Gilnei Nepomuceno – 09/01/2017

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PONTE AO CORAÇÃO

PONTE AO CORAÇÃO

 

Sou corda bamba, sem gotas de carinho

No fio da vida tento me agarrar valente

À última gota do beijo da tua boca

 

E vou qual equilibrista insistente

Tentando vencer a distância íngreme

Que me fez escorregar de tua mão

 

A(corda) que no tempo ainda há

 

Uma ponte que leva ao coração

 

Gilnei Nepomuceno

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