NO SILÊNCIO DAS HORAS

NO SILÊNCIO DAS HORAS



Juras de amor entre quatro paredes

Nas doze badaladas do relógio

Sussurram nas bocas palavras de amor

Sem censura liberta-se o desejo impróprio

 

O ponteiro escorrega nas curvas do desejo

O vento traz à tona o cheiro da flor

Corpos sem segredos a mil por hora

Lábios deslizando na carne sem pudor

 

Mãos se entrelaçam varando a noite

Somos protagonistas a sós, a dois

Sem culpas, cobranças, nem pressa

O importante é o agora, sem depois

 

Gilnei Nepomuceno – 09/01/2017

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Comentários

  • Uma maravilha de poema, Gilnei! Adorei!

  • Nossaa, que lindo e que susto levei, achei que era o poema do tema, mas é outro, lindíssimo.

    Parabéns, Gilnei pelo lindo versar.

    Destacado!

  • 3652526?profile=original

    • Safira, que fantástica formatação. Você é show. Muito obrigado. 

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  • Parabéns, poeta, versos lindos, " o passado é para a misericórdia, o presente é meu e o futuro ao Arquiteto do Universo pertence. Abraços, paz e Luz!!!

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CPP