Torna de um tempo vivido Teu nome nunca esquecido, Tão adorado por mim; A canção da minha amada, A tua face abençoada, Meu sonho que não tem fim.
Primeiro amor tão sonhado Quando passaste ao meu lado E vibra em meu peito agora. Flui na alma e na garganta Esta canção que te canta O que não te disse outrora:
Não posso viver assim, Com você longe de mim, Com a saudade que mata, Com esta aberta ferida Tanta vez escrita e lida Que ao coração arrebata.
Llega el amor despacito, tal como hace el pajarito con su amoroso trinar, con ese canto hechicero, ese “¡Te quiero, te quiero!”, su trino que hace soñar .
Sin amor yo no soy nada, sin pasión, sin alborada, no se puede subsistir. Yo sin ti siento que muero, mas si me dices “¡Te quiero!”, ya me haces revivir.
¡Oh, mi Amor, mi bien amada, eres mi Sol, mi alborada!, de tu mirar soy cautivo, pues si tu mirar me alcanza, brilla el sol de la esperanza, la de caminar contigo.
En esta noche encantada eres mi luz, mi morada, pues no dejo de evocar cuando al pasar te veía, llena de encanto y poesía, cautivo de tu mirar.
EU TE AMO
Chega o amor de mansinho, Como faz o passarinho Com amoroso trinar. Esse feiticeiro canto Enche minh’alma de encanto, Seu trino me faz sonhar.
Sem teu amor não sou nada, Sem paixão, sem alvorada, Não é possível viver. Eu nos meus sonhos te chamo, E se me dizes “Te amo!” Já me sinto renascer.
Oh, meu amor, minha amada, És luz na minha balada! Do teu olhar sou cativo Pois se teu olhar me alcança Fulge-me o sol da esperança, A de caminhar contigo!
E nesta noite encantada És do meu amor morada, Pois não deixo de evocar Quando ao passar eu te via E enfeitiçado sentia Essa luz do teu olhar.
Quero ser tua primavera. Meu coração desespera Quando está longe de ti, Com a seta de Cupido Do teu amor vai ferido Desde o dia em que te vi.
Amo-te desde esse dia Que eu senti a melodia Do teu lindo caminhar. Passavas pela calçada, Ficou tua imagem gravada No meu poema, a cantar,
Que o teu nome glorifica, Junto a tua imagem que fica Dentro do meu coração. E depois, quando tu passas, Fico imaginado as brasas Duma gloriosa paixão.
Sem ti não posso viver! Quem me dera te dizer Que eu te amo loucamente! Que és meu amor, minha amada, Minha única balada, Esta saudade inclemente!
Onde estão, para onde foram? Eu não sei onde é que moram Aqueles seres queridos, Aquela antiga paixão Que alagou meu coração; Daquele amor, os suspiros.
Minha vida vai passando Mas não me esqueço de quando Vogava por esses mares Dos sonhos que não terminam, Dos amores que fascinam, Dos momentos singulares.
A minha nau vai chegando, São sonhos que não comando, Ao meu passado, ao meu lar, Com feitiços que me atraem, Mas quando os sonhos se esvaem Só vejo as ondas do mar.
Meu Amor, tu não vieste, Mas meu destino é voltar Sem jamais abandonar Os poemas que não leste,
E o fado que não ouviste Dos meus lábios brotar, Mas continuo a cantar Mesmo sendo um canto triste.
Meu amor, tu não vieste, E eu vago naquela estrela, Que só a tua imagem revela, Que à minha alma reveste.
Meu amor, tu não vieste, E nos meus olhos não leste, Mas glorifico a tua ausência, Teu nome que nunca acaba, De rapariga, de fada, Farol da minha existência.
Tu não vieste… E este amor que nunca acaba Da tua imagem fez morada!!
Não partas nunca de mim, Tu és a luz, minha verdade. Não me deixes triste assim, Prisioneiro da saudade, Duma saudade sem fim, Flutuando sem idade No vento da memória.
Marcas minha trajetória. Te amo assim, perdidamente. És vitória e salvação, Nunca ficarás ausente, Moras no meu coração, Na minha fé, cegamente.
Ó, meu Amor, minha Amada, Minha alma enamorada Pensando em ti a cada instante Vaga num sonho encantado, E ansiando estar ao teu lado Torna de um mundo distante.