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Choro do vento

Choro de vento

Este som que ouço, vem detrás do rochedo
Chega ao meu ouvido um eco de verdade
É um som melódico e não tenho medo
Parece que o vento chora de saudade.

Sei que o vento não tem nenhum sentimento,
mas como poeta tenho a intuição
Que o vento fala comigo em pensamento
E ao ouvir esse choro, sinto compaixão.

Queria poder ajudar neste instante
Com solicitude seu choro abrandar,
mas o vento não para, segue distante
Levando este triste som, triste chorar.

Este triste som, triste chorar do vento
Trouxe - me um poema com verso pausado
Fruto da inspiração sem cor, só lamento
Ferindo ao que ao poeta é muito sagrado.

Márcia Aparecida Mancebo
30/07/24

 

 

Atividade do grupo Desafio Poético. Palavras deixadas estão em negrito 

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Reprise

Reprise

No dorso do tempo revejo estações
procuro motivos para recordar,
no entanto, o que sinto é tamanha emoção.
Emocionada ponho - me a lembrar.

Dos fins de tardes em pleno verão
Com o sol se pondo com belo dourado
Ainda com restos de flores no chão
enfeitando o caminho e todo o gramado.

Resto de primavera ilumina a mente
Vem com a fragrância das flores no ar
Me vejo a menina plantando sementes
Só pelo gosto de vê — las brotar.

O sorriso aparece, é felicidade
ter a mente repleta de lembranças
Do outono e do inverno guardei a saudade,
pois estão recheados com a esperança.

Márcia Aparecida Mancebo

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Sensação

Sensação

Com amor procuro tratar as pessoas
Creio ser isso a prova que sou cristã.
Assemelho as flores, não nascem à toa
quando o sol acorda o dia, pela manhã!

As flores enfeitam a vida e também
exalam perfume para anunciar
Que a vida é um presente de Deus, grande bem
mostrando respeito por quem sabe amar.

Amar, um bonito gesto de ternura
Qual receber um buquê com belas flores
Como se dissesse com toda a doçura
estamos alados até nas dores!

Se tenho alguém para a minha dor sanar
Eu tenho amigos da fiel conquista
que seguem comigo pelo meu trilhar
e oferecer - lhes flores é justiça!

Márcia Aparecida Mancebo
20/07/24

 

 

 

ATIVIDADE DO GRUPO DESAFIO PÓÉTICO  COM AS PALAVRAS EM NEGRITO

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Semeando flores

Semestre flores

Feliz por doar-se, doar-se por inteiro
enfrentando entraves pela caminhada
semeando flores por todos os canteiros
mesmo que a grama esteja orvalhada.

Pretendo isso fazer enquanto eu viver
Quero um mundo de paz e todo florido
Desejo acordar para ver o sol nascer
com seus raios brilhando o colorido.

Sair caminhar bendizendo a paisagem
Reconhecer que a vida é um bem precioso
Que a trilha é cheia de belas folhagens…
Envelhecer assim é bom, é maravilhoso!

Por isso ao doar - me sou abnegada
Com maturidade sigo pela vida
regando flores que plantei pela estrada
É essa beleza que faz-me ser ávida.

Márcia Aparecida Mancebo
23/07/24

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Caminhar da Vida

Caminhar da Vida

Caminho sem ter pressa no compasso
E a vida desenrola em seu enredo
Pouco a pouco mostrando seu segredo
Eu trilho nesta estrada passo a passo.

No meio da jornada, sem cansaço
O coração enche — se de amor e medo
Das marcas do destino no rochedo,
mas desta minha história não desfaço.

E, quando o caminhar se torna duro
Recordo as belas flores, rente ao muro:
A esperança aparece num segundo.

Assim sigo com fé e com fervor
Na dança do viver, no eterno amor
Neste bailado belo que é o meu mundo!

Márcia Aparecida Mancebo

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Retratando

Retratando

No úmido prado enterrei todos os medos,
Pra que conseguisse a jornada findar
O medo maltrata trazendo o degredo
E com a alma presa não dá para andar!

Atrás do rochedo o passado escondi.
Era peso demais... não aguentaria.
Deixando de lado seguir consegui
ver toda a paisagem que reveste a via!

As decepções, espalhei no caminho
bem perto ao riacho que desce do monte
As águas levaram com um fiozinho
E as converteram em luz no horizonte!

Sem culpas eu sigo co' a fé que me guia
Consciência liberta e muito confiante
Seguindo a corrente e vivendo meus dias
Sem olhar para atrás eu sigo adiante
Com tudo escondido, desfruto harmonia!

Márcia Aparecida Mancebo

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Oh! Dor cruel!

Oh! Dor cruel!

Uns sons tristonhos naquele momento
chegavam aos meus ouvidos fortemente
mesclando de lembranças o pensamento
qual um grito trazido pelo vento.

Recordar, chorar, os ouvidos tapar
era fazer refém todo o sentimento.
O entardecer vazio era sentido
como se sangrasse um antigo ferimento.

Ah! Dor cruel da triste despedida!
As águas turvaram e a tarde caia
nublada, com a saudade retida
dos instantes vividos em vários dias.

Foi a primeira vez que senti o açoite
a dor que cortava toda a minha alma
e fez o meu belo mundo virar noite.
Por mais que eu tente esquecer, nada me acalma!

Márcia Aparecida Mancebo
25/04/24

 

 

Aividade do grupo Imagem Poesia

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Amigos

AMIGOS

Amigos são anjos, caminham comigo,
Consolam a dor ao seguir a jornada
Me dizem palavras, nas quais tenho abrigo
Assim, nós vencemos as curvas da estrada

Amigos, eu trilho ouvindo suas vozes;
Cantando qual pássaro no alvorecer'
Os vejo no céu, arabescos, velozes.
Desenhos no azul, transparente viver!

Amigos, canções no coração guardado;
Juntos escrevemos a mais linda história;
Com ais e com flores trilhamos alados
Perpétua relíquia, não sai da memória!

Márcia Aparecida Mancebo

 

 

 

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Sina

Mote

Estou aqui e, não estou à toa
Sei que o bem viver requer de magia! 

Glosa

Sina

Caminho tentando aqui, bem viver
Crendo ser minha missão nesta terra
e, enquanto viver a missão não encerra.
É meu presente, ganhei ao nascer;
a sina em ministrar o reflorescer
Trazer para o mundo imensa alegria
ter o dom de ensinar com a poesia,
ter nos lábios uma palavra boa.
Estou aqui e, não estou à toa
Sei que o bem viver requer de magia! 

Márcia Aparecida Mancebo

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Não quero

Não quero

Não quero da tristeza ser refém
Fazendo com que eu venha padecer
Tristeza demais a alma não se atém
às mazelas que se deve esquecer.

O coração não quero entristecer
deixando-o viver sem, ter alguém
Que possa seu segredo compreender
Calando - o, curtindo só desdém!

É triste caminhar pelo passado
Lembrar constantemente o decorrido
que trouxe convulsão para memória.

É como rabiscar a bela história
Esquecendo que teve alguém querido
E por tempo seguiram lado a lado.

Márcia Aparecida. Mancebo

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Voar depura!

Voar depura!

Esse cantar do pássaro na janela
Acredito que traz boa vibração
Feliz vejo o mundo qual uma tela
Crio asas e voo pela imensidão…

Voar, desprender dos problemas do dia
pelo menos por uns momentos, traz cura.
Esqueço tudo e sigo com alegria
Sinto minha alma leve… Voar depura!

Aclara a visão trazendo a gratidão,
sentimento nobre, dá sentido à vida.
A mente irmanada com o coração
tem a liberdade pra entender a lida.

Revigorada volto à realidade
E com passos fortes continuo a estrada.
Pois, minha missão é espalhar a verdade;
há felicidade sim, nesta jornada.

Márcia Aparecida Mancebo
11/06/24

 

 

 

 

Atividade do grupo Desafio Poético ( cura, missão, alegria, vibração)

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Luzeiros

Luzeiros

O brilho dos teus olhos movem meus dias
quando a ansiedade avisa aparecer
cresce uma vontade de escrever poesia
Com palavras ternas e te oferecer

Poesia repleta de rimas bonitas,
versos que te fiz naquele amanhecer
ao sentir que a vida seria infinita
ao assistir do sol, o clarão, ao nascer.

Teus olhos brilhantes, risonhos… faceiros
Ao vê - los de longe parecem luzeiros
a iluminar a trilha que irei seguir…

Se não fosse os teus olhos, tua alegria
Seguir o caminho jamais saberia:
Que a vida é mais leve a quem sabe sorrir!

Márcia mancebo mam

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É poesia

É poesia

Duvidas de meus versos? Não faça isso.
São versos que guardo na minha memória
E agora resolvi grafitar, por isso
Parecem lamentos da minha história.

Não são meus lamentos, não. É poesia!
Poesia que ao longo dos anos guardei
São frutos dos sonhos e das fantasias
São momentos que pela vida passei.

E, ao rememorar pulsa o meu coração,
minha alma se esgarça de tanta saudade
Crio asas e voo pela imensidão
Nesse voar sou pássaro em liberdade.

Não buscarei mais a minha mocidade
Basta - me envelhecer com recordação
Desejo no instante aproveitar a idade
Escrevendo o que brota do coração!

Márcia Aparecida Mancebo

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Final

Final

Tenho um propósito para minha vida
para os anos que restam para viver
Com a esperança esta estrada é colorida
e intuem os versos que embalam meu ser…

Margeando a via vejo o reflorir
das sementes que semeei ao trilhar;
são setas que indicam, por onde seguir
conjugando sempre, sempre o verbo amar.

Somente o amor para tudo é a solução
É a chama ardorosa que rege os meus dias
que faz pulsar com força o meu coração
Inflando minha alma com paz e alegria.

Pretendo chegar no final da labuta
com o bom aroma que exala do amor
com olhos brilhando e feliz pela luta
sob o céu estrelado cheio de esplendor!

Márcia Aparecida Mancebo

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Meditando

Meditando

Momentos de saudade e recordações
aparecem quando o sol vai se embora.
Recordo que passei por tantas estações
instantes vividos vem a mente agora.

Faustoso tempo de paz e esperança
que meu pensamento jamais se esquece;
ficou gravado na minha lembrança
que no anoitecer é o momento da prece!

Uma tradição que até hoje mantenho
Para agradecer a labuta do dia
E mesmo cansada esse dever eu tenho,
pois, estou incólume, ah, estou sadia!

Com criatividade consegui vencer
o objetivo imposto pela lida,
com o conhecimento e com o saber
adquirido com os anos pela vida.

Márcia Aparecida Mancebo

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Alfazema

Alfazema

A flor mimosa que enfrenta todo o inverno
E ao sol resiste no tempo do calor
Quando o sol em brasa parece o inferno
A flor mimosa mostra - se em esplendor!

É essa flor que traz pra lida o encanto
Pois é fortemente sempre agredida
Eu creio até que essa flor tem um manto
É encoberta pela própria vida.

Nem sequer o vento a rouba a beleza
É forte flor a emanar a ternura
É a rainha de toda a natureza
Ali no canteiro o perfume é doçura!

E quem a vê bela sempre garbosa
Ouve um timbre de pássaro cantor
Pois, essa flor, ah essa flor formosa
É inspiração para versos compôr!

Márcia Aparecida Mancebo

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Oração ( Soneto)

Oração

( Soneto)

Infinito amor que o meu peito reveste
Inunda a minha alma e o meu coração
De gota de cristal… Que seja celeste
e leve adiante esta bela paixão!

Que tenha perfume toda a tua veste
e leve meu sonho para a imensidão
Deixando que hiberne na brisa que a leste
Cada vez que passa traz a mansidão!

Este devotado ser que crê no amor
Ansiando a vida cheia de fervor
Com prece acalenta a fiel esperança.

De joelhos implora ao seu Criador
Que jamais apague da sua lembrança
e mantenha acesa essa chama, esse ardor!

Márcia Aparecida Mancebo
15/07/24

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Ilusão

Ilusão

Voltando ao passado lembro-me tão bem
daquela paixão platônica de um dia.
Perdura até hoje e dela sou refém,
pois me faz companhia nas noites frias.

E, nas noites vazias ela é salvação
para sanar a vontade de aconchego,
para não sentir a dor da solidão
a acalanto com ardor, nela me achego.

E a imagino ouvindo todos meus segredos.
Nas quatro paredes do meu quarto escuro
a abraço para sussurrar os meus medos,
sinto que sou ouvida e minh’alma depuro.

Desde aqueles tempos que longe se vão,
temos aliança e a acho tão bonita
que está perpetuada em meu coração
e além de platônica ela é infinita!

Márcia Aparecida Mancebo

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Trajetória

Trajetória

Onde o amor é habitante consagrado
a união fortifica a fidelidade
e todo o trilhar é com cores, ornado
O destino certeiro é a felicidade.

Com lealdade o coração ao pulsar
emana para a alma somente alegria
e o motivo da vida é pra sempre amar
sem precisar voar pela fantasia.

Com os pés no chão o viver tem leveza
é repleto de palavras de carinho
dum terno abraçar demonstrando a grandeza
existente no ser por todo o caminho.

Nesta trajetória segue o coração
no mesmo compasso do seu companheiro
de mãos dadas e demonstrando paixão
feliz por doar-se, doar-se inteiro.

Márcia Aparecida Mancebo

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Delírio

Delírio

Se onde estiveres, ouvires ruídos
São as ondas do mar que estão bravias
Sentem comigo o coração ferido
Choram comigo quando morre o dia.

Se não veres no céu estrelas brilhando
São os meus olhos que luzes não irradiam,
Pois, estão inchados… Eu estou chorando
Perderam a cor e não mais lumiam.

Se não sentires aroma das flores
É a minha alma que triste suspira
Perdera a vontade — sentir olores
este pobre ser quase não respira.

E onde estiveres sentires a brisa;
A brisa do mar tua face roçando
É a saudade que me martiriza
E sinto que estou teu nome chamando.

Márcia Aparecida Mancebo

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