Silêncio e Orvalho
Há restos de orvalho no chão gelado.
O sol surge lento, em tom de madrugada.
Minha alma, saudosa em brilho delicado,
acolhe a manhã que nasce orvalhada.
Faço do sonho um palco iluminado,
e, no silêncio, a saudade vem.
O vento canta com tom afinado,
e das lembranças me faço refém!
Recordo a trilha e a paz da serrania,
o fogão a lenha, no meu chalé;
a lareira, nas madrugadas frias
sua quentura aquecia os meus pés.
Lá fora, o orvalho acobertando o prado.
Vem a imagem da vil despedida...
O tempo traz a chuva no telhado
imagens tardias marcam a vida.
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Que lindeza Márcia!!
Aplausos!
Beijoss
Obrigada Ciducha!
Bjs
Ave, Márcia! O bardo, aqui, encantado pelo tocante poema, te saúda nesta florida manhã de inverno e te manda um abraço prenhe de carinho e respeito.
Obrigada pelo comentário.
Um abraço.
Prezada Poetisa Marcia..
Não consegui acessar duas Poesias suas creio Publicadas Hoje.
Não face rubra, acho que é Na face Rubra e outra poesia que não me lembro o Título.
Creio que publicado em algum grupo.
Obrigado
Que saudade forte chega com o silêncio
Lindíssima Poesia amiga Poetisa Marcia Aparecida Mancebo.
Lindos versos em Belo Tema.
Silêncio e Orvalho, lindo título que se transforma em Belíssima Poesia.
Parabéns Prezada Poetisa Marcia
Obrigada Antônio.
Um abraço
É terrível perder o que tanto se amou. Depois só fica a saudade.
Meus parabéns!
Beijos!
Obrigada querido amigo,Juan.
Um forte abraço