Posts de Márcia Aparecida Mancebo (1710)

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Hoje

Hoje

(Carpe diem)

Aproveite o dia, aprendendo mais.
Viva o instante como se o último fosse.
Sorria, é contagiante a alegria.
Trate bem as pessoas com gesto doce.

Agradeça o que tem, isso é uma dádiva!
A vida é bela com sabedoria.
Faça planos, seja uma pessoa ávida.
Cultive a bondade, o perdão e a empatia.

Seja humilde, cordial e delicada.
Na mente limpa não nasce erva daninha.
Em terra boa a semente é germinada,
Assim sendo, não andará sozinha.

Não gaste o tempo com coisas inúteis.
Não deixe a tarde morrer com tristeza.
Pense sempre no que faz bem, não no fútil.
Assista o pôr do sol curtindo a beleza.

Márcia Aparecida Mancebo

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Não sei

Não sei

Pelas vias já trilhadas
Foram tantas, que não sei...
Fui lua, sol… madrugada,
De tanto ser, só fiquei!

E quanto me procurei
por caminho esquecidos
Os meus pecados purguei!
Senti o corpo adoecido,
mas jamais desanimei.

Fui adiante... Não cansei...
Paciente, tive calma.
Fui além... perseverante
De tanto andar, só tenho alma,
Por onde andei não me achei!

Se valeu a pena não sei
Minha busca foi em vão!
Quem sabe aprenderei
Não seguir meu coração!

Márcia Aparecida Mancebo

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Agente da paz

Agente da paz

Como poeta, vejo ávida a vida.
Ela é inspiração pra tecer com versos
uma poesia bela e comprometida:
proclamar a paz por todo o Universo.

Desejo descrever com o coração
O ideal que guia os passos meus.
É na paz que encontro a minha oração
que, em versos, chega aos ouvidos de Deus.

No silêncio sinto o abraçar da paz
e a voz do Pai a dizer bem baixinho;
que um verso de gratidão satisfaz
aquele, que sem luz, caminha sozinho.

Sou agente da paz, sendo poeta.
Com esperança e amor teço poesias
a indicar uma estrada repleta
de flores brancas enfeitando a via.

Márcia Aparecida Mancebo.
09/11/24

 

 

(Atividade do Grupo Desafio Poético com as palavras em negrito

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Contexto

T e m a:

"Gravou em linhas de fogo
Poesias de dor e de vitória"

(Trecho do poema Sem mais - Lílian Ferraz

Contexto

A vida ensina como proceder
Na caminhada que por ela faço,
Sem que eu sucumba e venha a perecer.
É a vida que determina os meus passos.

Num contexto explica toda minha história,
Unindo pontos extremos nos dias,
O que passou e o que gravou na memória
E faz da alegria, da dor a poesia.

Vai delineando minha trajetória,
Com aplausos a glória do momento,
Com desafios pra obter vitória;
Se eu fracassar, será meu tormento.

Vou seguindo a opção que determina,
Com sabedoria vou acrescendo
O que aprendi desde pequenina,
A vida me quer viva, não morrendo.

Márcia Aparecida Mancebo
09/10/24

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União

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União. 

 
Num clima de festa
Enfeitado com bolas,
O Natal se aproxima.
 
 
O violino é um detalhe.
 
 
A música sempre igual.
Um brinde a Jesus
Unindo corações.
 
A noite prossegue em união.
 
Márcia Aparecida Mancebo 
11/ 11/24
 

 

Atividade oficina Indriso sobre uma imagem 

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Laço de amor

Laço de Amor

A minha história de amor foi bonita.
Tantos momentos marcaram a vida.
Hoje, ao lembrar-te, a saudade é infinita,
Com as lembranças sou comprometida.

Um amor verdadeiro não se encontra,
Foi tão belo, durou anos a fio.
Tua ausência entristece e me aponta;
Nos últimos anos, foi um desafio.

Às vezes, sinto que estou a sonhar,
Fico a te esperar como sempre fiz.
Não chegas e nunca mais vais chegar,
Mas nosso laço de amor não desfiz.

Perder alguém que se ama é dor imensa,
É um barco perdido no mar da vida,
É viver por viver sem recompensa,
É caminhar com aberta ferida.

Márcia Aparecida Mancebo

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Como as águas do mar

Como as águas do mar

Tudo que um dia ouvi, acreditei.
Hoje, madura, não acredito mais.
Na juventude, tudo vale, eu sei.
Juras eternas não ouço jamais.

Tudo que um dia vi e me encantei
Ainda hoje é motivo de alegria.
Ainda sinto o aroma que inalei
Das belas flores ao nascer o dia.

Assim aprendi a entender a vida,
Controlando meus sentidos com emoção.
Sigo a lida, sou mulher aguerrida
Me empenho a viver com devoção.

O que ouço, não pretendo questionar.
O que vejo, causa-me admiração.
Agora sou como as águas do mar,
Profundas, vastas, em constante ação.

Márcia Aparecida Mancebo
31/11/24

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Perdoe-me

13122292091?profile=RESIZE_710xPerdoe-me.

Perdoe-me se insisto em lhe dizer.
Que é impossível seguirmos lado a lado.
Meu sentimento por ti é passado;
findou naquele instante que o sofrer
invadiu a maneira de eu viver;
tentando fazer-me prisioneira.
Algemando a minha alma, por inteira.
Perdoe-me se anseio liberdade.
Seguir-te não é a minha vontade.
Aspiro viver a minha maneira.

Márcia Aparecida Mancebo

 

 

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Horizonte

Horizonte

Minhas lágrimas, ao chegar ao céu;
serão estrelas para iluminar
Meu pensamento que, sem rumo, ao léu,
esqueceu como é na vida trilhar.

Serão estas estrelas tão brilhantes:
que me levarão a recomeçar
sem precisar ir longe, tão distante,
para escolher onde quero chegar.

As estrelas sabem o que é sentir
a solidão, que me ronda nas noites.
Tudo que minha alma tenta omitir,
Para não demonstrar a dor do açoite.

Minhas lágrimas, estrelas serão,
guiando-me pelo caminho incerto,
serenando o peso do coração,
e mostrando que o horizonte está perto.

Márcia Aparecida Mancebo

 

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Fiz o que pude

Fiz o que pude

Segui a ilusão dos meus olhos risonhos,
Levei como bagagem os meus sonhos
Pra embarcar numa vida de aventura.
Caminhando por ruas e avenidas;
Vi primaveras belas, coloridas,
Abracei a florada com ternura.

Vi o amanhecer sorrir-me pela estrada,
Vi a lua redonda na madrugada
toda faceira exibir-se ao mar…
Muito aprendi trilhando este caminho.
Co'as estrelas, não me senti sozinho;
Segui contente este meu caminhar…

Então, pensava: fiz a escolha certa
a cada dia, que a manhã, desperta.
Nesta aventura ousei, fui mais além…
A esperança tão forte me agarrei
com a certeza que em nada eu errei
e que a vida é boa, não faz desdém.

Mas neste tempo não vi tempestades;
Tudo bonito e gestos de bondade,
Então, senti que a sorte me sorria.
A mocidade a tudo dava ensejo;
Tudo fiz pra sanar o meu desejo,
Até entender, que era falsa alegria.

Ao perceber que vida é coisa séria,
senti o meu ser estar numa miséria,
roguei misericórdia ao meu bom, Deus…
A velhice chegou e enfraqueci;
lágrimas rolaram emudeci
e à vida de aventura eu disse adeus.

Agora, de joelhos peço a paz.
Apenas a oração, me satisfaz.
Quando a tarde se vai, vem a saudade:
Dos sonhos sonhados na juventude.
Os anos passaram, fiz o que pude
até encontrar a felicidade.

Márcia Aparecida Mancebo
11/10/24

(Este poema tem um toque profundo e introspectivo, refletindo uma jornada de vida cheia de aprendizados e desafios.)

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Barqueiro

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Na manhã nebulosa o barqueiro enfrenta:
a enchente, que inundou a nascente do rio
encobrindo árvores, que a margem sustenta.
Ele cumpre o dever, sem temer o frio.

Guiando seu barco por águas barrentas,
Seguindo a corrente sem perder o tino;
Lutando co'o vento, resto da tormenta:
Remando com força segue seu destino.

Barqueiro destemido, está acostumado.
Conhece o rio de ponta a ponta
e sabe também que é o seu legado.
A chuva, o vento não o desaponta.

Não é um leigo no ofício, é experiente.
Transporta pessoas sem temer a morte;
que as águas provocam no tempo de enchente,
Além de ter fé, acredita na sorte.

É sua rotina fazer o transporte,
É um barqueiro valente e tem compaixão,
Tem no pensamento: precisa ser forte,
Antes que a chuva chegue e faça arrastão.

Márcia Aparecida Mancebo
29/09/24

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Surpreendente

Surpreendente

Surpreendente o que um poeta faz.
Quem o lê acredita ser verdade:
Cada poema escrito satisfaz
De todo sua criatividade.

Escreve com tanta convicção
Tudo o que vem à mente no momento.
Às vezes, não é o que fala o coração;
É o que a inspiração traz ao pensamento.

Ninguém conhecerá o seu eu profundo.
Sequer, o que ele enfrentou pela vida.
Há ocasiões ao narrar tão belo o mundo:
Esconde todos fracassos da lida.

Descreve uma estrada com sofrimento,
Floreia os versos co’imensa dor.
Inventa tristemente um sentimento
E vive no real um grande amor.

Márcia Aparecida Mancebo


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Sentimentos

Sentimentos

Sentimentos me abraçam nesta noite,
Guardados estão, no meu coração.
Recordá-los, maltrata, é um açoite;
Pois são sentimentos de uma paixão.

Por mais que tente esquecer, não consigo.
Lágrimas estão rolando na face;
Na mente um belo filme, está comigo,
Esta lembrança faz com que eu me abrace.

Abraçada ao passado a recordar.
Foi real cada momento vivido.
Como foi bom ao teu lado trilhar!
Este tempo não será esquecido.

Hoje a saudade instalou-se em minh' alma;
Acusando-me não te acompanhar.
E interrogações tiram minha calma.
Ah, que vontade de te ver voltar!

Márcia Aparecida Mancebo

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Aquele adeus

Aquele adeus

Depois daquele adeus, nós nem notamos:
Com nossas almas juntas, caminhamos
Por esta estrada bela e colorida
Ainda temos laços, que nos une
E ao nosso viver exalam perfume;
Que Iremos inalar por toda a vida.

São frutos de um amor que já morreu.
Foi árvore frutífera enquanto deu.
Não aguentou aos fortes vendáveis,
Escorregou, caiu sem resistir.
Tão fraco era, que teve, que partir
Ao sentir que não éramos iguais.

Fui forte, cuidei de todos os frutos.
Dizes, que não mereço os atributos.
Hoje me orgulho da minha coragem.
Envelheci sozinha e sigo avante
E o passado ficou longe… distante.
A mente esqueceu da tua imagem.

Hoje ao pensar naquele adeus, sinto
Que nossas almas cansaram, pressinto
Se separaram no vasto caminho.
Tu não encontraste mais abrigo
E os frutos que cuidei são teus amigos;
São bons que te ofereceram um ninho!

Márcia Aparecida Mancebo

 

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Prenda ganha

Prenda ganha

E, da minha espera, faço-me refém;
Até, que a vida me oferte algo novo,
Abrindo caminhos que me leve além
Para que eu caminhe liberta ao renovo.

Então poderei assistir à alvorada
Co' pássaros cantores a anunciar:
Que o dia nasceu, abrindo-me estradas
E eu possa ver tulipas a abrolhar.

Sentir o perfume pelo ar, espalhado,
Pois é primavera, a bela estação.
Ah, sinto a alegria em meu ser renovado,
Ouço o pulsar forte, do meu coração.

É esta a esperança que trago na mente;
Ter a liberdade de um recomeçar,
Uma prenda ganha por ser paciente,
Um acalanto a fé que me fez esperar.

Márcia Aparecida Mancebo

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Do meu jeito

Do meu jeito

Cada vez que vejo morrer a tarde
Mais e mais, sinto o fim se aproximar.
Da estrada percorrida sinto saudade,
É a idade que me faz assim pensar.

Creio ser normal este pensamento.
Bordei o meu caminho, ficou perfeito.
Fiz o melhor para aquele momento.
Eu fiz sem perguntar, fiz do meu jeito.

A ninguém eu pedi uma sugestão.
Sentia-me ser dona da minha vida.
Fiz o que sentia no meu coração;
Eu sei o quanto ousei, fui atrevida.

Meus anos vivi atropelando os dias.
Não guardo na memória arrependimento.
Faria tudo que fiz... é teimosia.
Foi do meu jeito que atingi o firmamento!

Márcia Aparecida Mancebo

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Nossa imagem

Nossa imagem

Se me ouvires chorar, não diga nada.
É por um amor que tento esconder.
Envelheci seguindo a mesma estrada.
Ficarmos juntos não vai acontecer.

Eu fui culpada de não assumir.
Melhor deixar, assim, subentendido.
Mas, da lembrança não dá pra fugir;
Na mente, cada instante está retido.

E gosto tanto, mas que fique abstrato,
Embora esta ideia me entristece,
Por isso que não faço nenhum trato;
Cultuo este amor qual uma prece.

Se choro é por não ter tido a coragem
De entregar minha alma e coração.
Então prefiro guardar nossa imagem,
Como um sonho que virou uma canção.

Márcia Aparecida Mancebo

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Terno Amor!

 

Terno amor!

Como esquecer aquela primavera,
Com brisa amena e flores abrolhando.
Beleza natural, não é quimera
É tão real, a quem vive sonhando.

No ar pairava o olor, naquele dia
E, hoje, ao lembrar, revejo o teu semblante
Tão feliz ao dizer que me amaria;
Mesmo que eu fosse pra longe… distante.

Veio o adeus, ah, momento tão sofrido!
Sentindo a alma esgarçar de tanta dor
Me despedi, levando meu gemido
E o coração sangrando, ah, tanto amor!

Mesmo seguindo rumos diferentes,
Quando é primavera sinto uma brisa:
Roçando minha face ternamente
E uma lágrima, dos olhos, desliza!

Márcia Aparecida Mancebo

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CPP